E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição
De morrer pela pátria
E viver sem razão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
(Geraldo Vandré) (link)
Disclaimer
Minha homenagem ao grande compositor brasileiro,Geraldo Vandré, que marcou ,com esta letra tão bem feita,um período não muito "alegre"
não só no Brasil.No mundo,na minha opinião.
Vandré completa hoje 80 primaveras.
Só um gênio poderia criar uma letra com tantos pensamentos e de tantos outros brasileiros que viveram no ano de 1968. Ano em que acontecia também a Guerra do Vietnã,a Primavera de Praga;ano em que houve o assassinato de Martin Luther King e Robert Kennedy,além do tão "democrático" imposto AI-5, passando a vigorar o momento mais covarde do regime,o que dava poder aos governantes para punir arbitrariamente os que fossem inimigos do regime ou os que eles consideravam como tal.
A canção foi composta em plena ditadura militar,quando o governo Médici "prendia,torturava e exilava" muitas pessoas .
Meus cumprimentos e de meu pai,que lá do céu deve estar lembrando de você.
Evoé,Geraldo Vandré!
Obrigada aos amigos que me leem.
Bom fim de semana
[lau]
Mais sobre Geraldo Vandré pode ser lido aqui.
Fontes: "cenas/fatos" que me foram contados e presenciados,e alguns outros dados retirados da Web.
Imagem copright by euzinha em Rio de Janeiro,a cidade maravilhosa.(link)
(Geraldo Vandré) (link)
Disclaimer
Minha homenagem ao grande compositor brasileiro,Geraldo Vandré, que marcou ,com esta letra tão bem feita,um período não muito "alegre"
não só no Brasil.No mundo,na minha opinião.
Vandré completa hoje 80 primaveras.
Só um gênio poderia criar uma letra com tantos pensamentos e de tantos outros brasileiros que viveram no ano de 1968. Ano em que acontecia também a Guerra do Vietnã,a Primavera de Praga;ano em que houve o assassinato de Martin Luther King e Robert Kennedy,além do tão "democrático" imposto AI-5, passando a vigorar o momento mais covarde do regime,o que dava poder aos governantes para punir arbitrariamente os que fossem inimigos do regime ou os que eles consideravam como tal.
A canção foi composta em plena ditadura militar,quando o governo Médici "prendia,torturava e exilava" muitas pessoas .
Evoé,Geraldo Vandré!
porque o soundtrack do dia tá aqui.
Obrigada aos amigos que me leem.
Bom fim de semana
[lau]
Mais sobre Geraldo Vandré pode ser lido aqui.
Fontes: "cenas/fatos" que me foram contados e presenciados,e alguns outros dados retirados da Web.
Imagem copright by euzinha em Rio de Janeiro,a cidade maravilhosa.(link)