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Cansaram de vender croquetes. Também, algumas ofertas eram às sete da matina e , segundo me consta, comer croquete sete da matina não é uma boa pedida nem para o estômago nem para quem necessita dormir.
Depois de algum tempo, veio a pamonha. Aqueeeela cantada aos quatro ventos: “Olha a pamonha, pamonha quentinha , pamonha gostosa, fresquinha. Esse era o grito do pamonheiro que tratava a pamonha com tanto carinho que dava gosto ... e vontade de provar. E você não se sentia uma “pamonha”, é bom que se diga.
A pamonha, vale lembrar, é um dos itens mais procurados das festas juninas, junto com seus colegas pipoca, quentão, pé-de-moleque. E ela não é só badalada nas comemorações de junho, ainda ganha muito espaço como quitute célebre principalmente no interior do estado de São Paulo – lugar no qual ficou mais famosa graças à cidade de Piracicaba . Foi lá, nos anos 60, que uma dona-de-casa local chamada Benedita Rodrigues passou a preparar e vender o doce.
Pois é, foi-se a era do croquete e a era da pamonha. E agora surge uma “nova" Kombi trazendo uma mensagem “repetitiva” e “subliminarmente” preocupante (rs)-depois vocês vão entender o motivo. Essa Kombi, com um alto-falante, sem cerimônia, anuncia: ”Compro geladeira velha, máquina de lavar velha, ar- condicionado velho, computador velho, janela velha, panela de pressão velha... grade velha...e por aí seguem as ofertas. Detalhe: só compra coisa “velha”. De novo, só os pulmões do comprador ... Como grita ! Que potência!! E quando o vento bate você só escuta aquele adjetivo: “velha”,velha”...
A vontade que se tem é de jogar todos os aparelhos eletrodomésticos, mesmo os que não atendam às exigências do comprador, na cabeça do próprio. Quando o sono é interrompido, então ... nem vale a pena dizer o que se pensa .
Além de tirar o sossego dos moradores , ainda fica batendo na tecla “velha’, “velha ,”velha”, “velha”. Palavras, como diz a escritora Lya Luft, significam emoções e conceitos, portanto preconceitos.(rs) E preconceito é inadmissível, vocês hão de concordar. Mas eles existem e todo mundo sabe.
Um dia desses, comentei com uma vizinha o quanto era desagradável ser despertada por essa Kombi “preconceituosa". Ela concordou e eu rolei de rir com o seu argumento. Segundo ela, todas as vezes que o famigerado comprador de coisas “velhas” aparece na rua , ela liga o som de casa bem alto para que o marido não ouça as características da oferta de compra.
Eu perguntei o motivo e ela me respondeu sutilmente: “ eu hein, já não sou mais criança ...” e essa Kombi querendo coisas velhas ...rsrs
Um beijo, amigos.
Lau Milesi
E.T. : Como gosto de jogar limpo (rs), não escondo que essa é mais um dica para dizer que amanhã fico mais "velha". Ratifico: amo receber parabéns.
A Kombi da foto vende sonhos...bem melhor, pois nos induziria ao sono ...
Pois é, foi-se a era do croquete e a era da pamonha. E agora surge uma “nova" Kombi trazendo uma mensagem “repetitiva” e “subliminarmente” preocupante (rs)-depois vocês vão entender o motivo. Essa Kombi, com um alto-falante, sem cerimônia, anuncia: ”Compro geladeira velha, máquina de lavar velha, ar- condicionado velho, computador velho, janela velha, panela de pressão velha... grade velha...e por aí seguem as ofertas. Detalhe: só compra coisa “velha”. De novo, só os pulmões do comprador ... Como grita ! Que potência!! E quando o vento bate você só escuta aquele adjetivo: “velha”,velha”...
A vontade que se tem é de jogar todos os aparelhos eletrodomésticos, mesmo os que não atendam às exigências do comprador, na cabeça do próprio. Quando o sono é interrompido, então ... nem vale a pena dizer o que se pensa .
Além de tirar o sossego dos moradores , ainda fica batendo na tecla “velha’, “velha ,”velha”, “velha”. Palavras, como diz a escritora Lya Luft, significam emoções e conceitos, portanto preconceitos.(rs) E preconceito é inadmissível, vocês hão de concordar. Mas eles existem e todo mundo sabe.
Um dia desses, comentei com uma vizinha o quanto era desagradável ser despertada por essa Kombi “preconceituosa". Ela concordou e eu rolei de rir com o seu argumento. Segundo ela, todas as vezes que o famigerado comprador de coisas “velhas” aparece na rua , ela liga o som de casa bem alto para que o marido não ouça as características da oferta de compra.
Eu perguntei o motivo e ela me respondeu sutilmente: “ eu hein, já não sou mais criança ...” e essa Kombi querendo coisas velhas ...rsrs
Um beijo, amigos.
Lau Milesi
E.T. : Como gosto de jogar limpo (rs), não escondo que essa é mais um dica para dizer que amanhã fico mais "velha". Ratifico: amo receber parabéns.
A Kombi da foto vende sonhos...bem melhor, pois nos induziria ao sono ...
Não encontrei outra ilustração...
Informações sobre a pamonha: "Site da pamonha".
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