( " Ferrolho"- Fragonard)
- […] "Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha.Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos,ou pelos olhos,ou pelos poros,ou por onde for.Porque todos,todos, temos algo a dizer aos outros, alguma coisa, alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais."
[...] O tempo passou até que compreendi aos trancos e barrancos,admitindo hesitantemente comigo mesmo, que eu tinha parte sem saber em um crime,que com os anos não se tornou melhor, que não quer prescrever,e que ainda hoje me faz padecer.
- "RECORDAR: del latin, re-cordis volver a pasar pelo corazón".
(Twitter do escritor Eduardo Galeano @EduardoGaleano)
Falando em "voz",ontem foi comemorado o "Dia Mundial da Voz".Use a sua voz para dar carinho a alguém.
Aqui,estão alguns conselhos para que tenhamos uma voz bonita, agradável e saudável.
~~
Recadinho:
"os aquis":
Sobre o Nobel Hünter Grass,clique aqui. Sobre Eduardo Galeano,aqui.
Já sobre o pintor francês Fragonard, aqui.
Imagem: FRAGONARD - (1732 - 1806) Jean-Honoré Fragonad intitulou sua obra de "O ferrolho". Na cena o casal se abraça enquanto o homem empurra o ferrolho da porta à direita para trancá-la.
Eu hein... :)
- […] "Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha.Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos,ou pelos olhos,ou pelos poros,ou por onde for.Porque todos,todos, temos algo a dizer aos outros, alguma coisa, alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais."
(Eduardo Galeano, “Celebração da voz humana/2”; O livro dos abraços)
- “Agradeço ao jornalismo, que me tirou da contemplação dos labirintos de meu próprio umbigo”.
- “Agradeço ao jornalismo, que me tirou da contemplação dos labirintos de meu próprio umbigo”.
(Eduardo Galeano em "As Veias Abertas da America Latina)
- [...] Tinham as mãos amarradas, ou algemadas, e ainda assim os dedos dançavam,voavam, desenhavam palavras. E embora fosse proibido falar, eles conversavam com as mãos".
- [...] Tinham as mãos amarradas, ou algemadas, e ainda assim os dedos dançavam,voavam, desenhavam palavras. E embora fosse proibido falar, eles conversavam com as mãos".
(Eduardo Galeano -Fome 2 - Livro dos Abraços)
[...] "A recordação ama o jogo de esconde-esconde das crianças.Ela escafede-se.[...]Contraria a memória, que se mostra pedante e,quizilenta,quer ter sempre razão".
(Nobel Hünter Grass in "As Peles Da Cebola").[...] "A recordação ama o jogo de esconde-esconde das crianças.Ela escafede-se.[...]Contraria a memória, que se mostra pedante e,quizilenta,quer ter sempre razão".
[...] O tempo passou até que compreendi aos trancos e barrancos,admitindo hesitantemente comigo mesmo, que eu tinha parte sem saber em um crime,que com os anos não se tornou melhor, que não quer prescrever,e que ainda hoje me faz padecer.
(Hünter Grass in " As Peles da Cebola, pág,175)
-"Ojalá podamos ser desobedientes,cada vez que recibimos órdenes que humillan nuestra consciencia o violan nuestro sentido comúm".
(Eduardo Galeano in Las Venas Abiertas de America Latina)-"Ojalá podamos ser desobedientes,cada vez que recibimos órdenes que humillan nuestra consciencia o violan nuestro sentido comúm".
- "RECORDAR: del latin, re-cordis volver a pasar pelo corazón".
(Twitter do escritor Eduardo Galeano @EduardoGaleano)
*excertos,ou melhor,"meus grifos" das obras citadas.
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Disclaimer
Disclaimer
Minha homenagem aos escritores que,lamentavelmente,viraram estrelinhas nesta semana: Günter Grass,Nobel de Literatura,e Eduardo Galeano.
De Günter Grass só li "As Peles da Cebola". E pretendo ler outra vez. Recomendo.
Já Galeano frequentou muitas das páginas de minhas agendas.Senti a morte do jornalista e escritor,embora saiba que Galeano continuará vivo através de suas obras e de suas palavras especiais como essas que usava para definir a morte:
"Quando as palavras não são tão dignas quanto o silêncio,melhor calar e esperar a morte".
De Günter Grass só li "As Peles da Cebola". E pretendo ler outra vez. Recomendo.
Já Galeano frequentou muitas das páginas de minhas agendas.Senti a morte do jornalista e escritor,embora saiba que Galeano continuará vivo através de suas obras e de suas palavras especiais como essas que usava para definir a morte:
"Quando as palavras não são tão dignas quanto o silêncio,melhor calar e esperar a morte".
"Partiram para o encantamento",diria Guimarães Rosa.
Que descansem em paz.
Que descansem em paz.
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Falando em "voz",ontem foi comemorado o "Dia Mundial da Voz".Use a sua voz para dar carinho a alguém.
Aqui,estão alguns conselhos para que tenhamos uma voz bonita, agradável e saudável.
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Recadinho:
Obrigada ao mais novo @amigo que chegou e ficou.
Seja bem-vindo!
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Bom fim de semana!
Beijos
[lau]
"os aquis":
Sobre o Nobel Hünter Grass,clique aqui. Sobre Eduardo Galeano,aqui.
Já sobre o pintor francês Fragonard, aqui.
Imagem: FRAGONARD - (1732 - 1806) Jean-Honoré Fragonad intitulou sua obra de "O ferrolho". Na cena o casal se abraça enquanto o homem empurra o ferrolho da porta à direita para trancá-la.
Eu hein... :)