Saturday, March 30, 2013

Hilda e Drummond...Drummond e Hilda... (excertos)

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Todos os outonos volto novíssima, coerente
Cógnita.Como quem vê e escuta o cerne da semente.
E da altura de dentro já lhe sabe o nome.
E reverdeço
No rosa de umas tangerinas
E nos azuis de todos os começos. 
(Hilda Hilst, Amavisse, 1989)

...

  Tenho dois olhos contentes
  E a boca fresca e rosada
  E a vaidade só consente
  Vaidades se desejada.
(Hilda in Poesia: 1959-1979 - São Paulo: Quíron; [Brasília]: INL, 1980.) 


  ...
Meu verso é minha cachaça.
Todo mundo tem sua cachaça.
Meu verso me agrada sempre ...
Ele às vezes tem o ar sem-vergonha de quem vai dar uma cam [balhota.
                  Mas não é para o público,é para mim mesmo essa cam[balhota.
Eu bem me entendo...
(Carlos Drummond de Andrade, in Explicação-Alguma Poesia)







Drummond, meu eterno e invisível parceiro Drummond, pode-se cantar aqui e se ler aqui.
Sobre Hilda Hilst, clique e saiba mais sobre essa grande poetisa (mandando às favas,:)mais uma vez, o feminismo linguístico).
Imagem: Mandarin, by Pix
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   Recadinho
Meu obrigada aos novos @migos. 
Sejam muito bem-vindos!

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Desejo a todos os meus amigos um domingo de Páscoa doce,florido, de paz, com"belezuras",surpresas boas,:) alegria e harmonia.

Um beijo e até...

Lau
                         


Imagem by Tumblr.


Ihii..., já ía esquecendo da musiquinha. :) 
Aí está o  Grande Chico Buarque (linknuma performance lin-da-de-morrer.:)




 Bisou e bye...