" Há uma doçura imprevista em sentir-se flutuar na correnteza das horas,
em sentir-se folha, reflexo,
em sentir-se folha, reflexo,
coisa levada;
coisa que se sabe tal, coisa sabida,
mas preguiçosa".
(reposting)
(Carlos Drummond de Andrade, o aniversariante do dia).
Passei por aqui rapidinho para homenagear meu querido parceiro, GRANDE Carlos Drummond de Andrade, que hoje completaria 110 anos.
Parabéns Grande Drummond!!!Obrigada por sua parceria!!
Hoje deixo uma pergunta :
"Qual poema de Drummond você é"?
Veja como responder logo aqui. (link)
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01/11/2012
Bom feriado e bom fim de semana!
Bye...
Um beijo
Lau
Bom feriado e bom fim de semana!
Bye...
Um beijo
Lau
E.T.
Obrigada ao novo @migo que aqui chegou .
Welcome!
Sobre os "aquis":
Aqui pode-se entender Drummond. (isto pra quem não o entende). Pior que existe quem não o entenda.:(
Uma Drummond entrevista feita por outro grande, o professor Zuenir Ventura, pode ser lida aqui.
Já Aqui tem mais news sobre o niver de Drummond .
Imagem: Beautiful Woman , by Pixdaus.
Muito legal este teste adorei! O poema que me revelou foi "A Hora do Cansaço''
ReplyDeleteSou mesmo inconformada e luto para mudar muita coisa em minha vida e se eu puder ajudar as pessoas tanto melhor...
Parabéns meu querido e imortal Drummond! Que os deuses te abençoe onde vc estiver...
Beijinhos para vc tbm Lau!
flor de cristal
Seja bem-vinda à esta quinta-feira pós nive Drummond, Flor de Cristal. Que bom que você gostou do teste!!
ReplyDeleteQue legal, "A Hora do Cansaço" é um poema/pessoa muito especial. Concordo com você quanto à preocupação em ajudar as pessoas. Há muitos que precisam de ajuda. E como!!!!!!O mundo tá carente de ideias,de amor e carinho.E cheio de maldade, inveja...
Obrigada pelo seu gentil e sensível eco.
Um beijo e bom dia!
Mais tarde vou te visitar.
Desculpe, Flor de Cristal.Leia "niver". Ando desatenta e apressada.
ReplyDeleteE.T.Obrigada,Larissinha, por me dar o toque de "foca Lau, olha o TDAH".:) Foi a pressa.
Oi, Lau, estou pegando o vício de blog. Que bacana esse teste. Sabe o que o meu deu? Tenho certeza que deve ter sido igual ao seu. O meu deu o poema "Todo o Sentimento do Mundo".Como acertou, sou toda sentimento,mas sou revolucionária como você.
ReplyDeleteParabéns para o Drummond e para você. Muito bonita essa homenagem.Bjosss
Oi Cleusa Yara, que bom ter sua companhia, obrigada! Que legal,esse poema tem tudo a ver com você. Esse também me leu. Leu a minha filha também, segundo o que ela me disse.
DeleteAmiga, não sou revolucionária. Sou discípula de Drummond. Sofro de insubordinação mental. Só um pouquiiiinho de nada. Modéstia.:)
Um beijo e obrigada.
Esqueci de falar. O jornalista Zuenir Ventura foi professor da minha filha. Ele está sempre caminhando na orla.
ReplyDeleteBjoss,Lau.
ReplyDeletePor isso sua filha é uma vencedora.Além dos pais maravilhosos que vocês foram/são,teve bons mestres. Adoro o professor Zuenir.Verdade,sempre o vejo,numa simplicidade... como todo homem de/do bem.
Beijosss. Brigadão pela visita.
Oi Lau! :)
ReplyDeleteAceitei o convite e o que me saiu foi o que se segue abaixo.
Obrigada, adorei o teste!
Bjs no coração
"Você é o poema "Os Ombros Suportam o Mundo"
Você é inconformado. Teus olhos já não acreditam no que veem ao redor. Você sabe que é hora de mudar, que o mundo já não cabe nem nele mesmo nem em você."
"OS OMBROS SUPORTAM O MUNDO
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação."
Oi,Fátima querida!! Que-le-gal,você iluminar meu blog com esse poema, lindo de morrer, de Drummond. Quando digo que ele é meu parceiro não é à toa.
ReplyDeleteUm poeta que tem uma lucidez dessas...:)
"Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.(fato)
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.(não mesmo)
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,( e quantos!)
prefeririam (os delicados) morrer.(verdade)
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação."
D+, não é Fátima???
Obrigada por seu lindo eco. Adorei!
Um beijo e bom fim de semana pra você e pra família.
Querida, finalmente voltando à rotina (no meio de um feriadão chuvoso e triste)
ReplyDeleteEspero que voce, com o apoio de nosso querido Drummond tenha também recobrado a paz, a alegria e os bons fluidos... vamos retomar nossas conversinhas on line ao longo da próxima semana... um beijo bem grande e obrigado pelas belas linhas que sempre encontra (algumas delas na alma) e publica.
beijoca
leonor
ReplyDeleteOlá Leonor,obrigada pelo carinho. Drummond é meu parceiraço, não me deixa não.
Hoje mesmo falamos(eu e o Junior)em você,na Taninha,na Wanda,no Seu Newton,e de todo carinho que vocês tinham com meu pai e minha mãe.
Obrigada, querida ,por não ter nos abandonado.
Obrigada por essa amizade tão antiga e sincera.
We love you ♥
Beijosss
E.T. meu pai iria adorar saber que você visita meu blog.:) E meu pai ouvia com os olhos ...so...quem sabe ele está lá do céu nos vendo.Beijo, Leonor.
Olá, querida Lau
ReplyDeleteMeu poema foi : Minha Infância... gostei muito do resultado, deu bem certinho...
Bjs de paz e bem e parabéns pelo lindo post!!!
DeleteOlá Orvalho do Céu,que surpresa boa te ver aqui. Fico contente também por você ter apreciado o post.
O poema que te leu é muito lindo.Sei ele na ponta da língua.:)
"Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
Drummond também diz que "que há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons"...
Esse Drummond sabe tudo, não é Orvalho do Céu?
Um beijo, querida, e obrigada por sua visita.Adorei! Vou retribuir essa gentileza.
Oi, Lau. No dia 28 de outubro fiz uma pequena homenagem a seu espaço lá no Sapere Aude. Foram 7 amigas blogueiras e você não ia ficar de fora. Vai lá. Foi feito com carinho. Um abraço...
ReplyDeleteÔ Maxwell, poxa...que legal!! Muito obrigada por lembrar de mim. Estou me achando:)... com essa homenagem.Vou lá me atualizar nas suas perfeitas sinopses.
DeleteUm beijo, amigo, e até já.
Maxwell, faltou o poema que te lê. :)
DeleteFiz o teste amiga,e,apesar de ter faltado opção para algumas respostas,deu uma acertada violenta,em algo que é uma pedra no sapato e vou levando...Se o gaúcho ler isto aqui saberá do que estou falando,pois dava uma desabafada vez em quando que ninguém é de ferro,Certo senadora?Veja aí o resultado:
ReplyDeleteVocê é o poema ''A Hora do Cansaço''
Você é exausto. Você já não aguenta mais sofrer por um mesmo motivo. Sabe que o sentimento precisa mudar e busca uma forma de esquecer o que te fez sofrer, mas que também te deu prazer.
A HORA DO CANSAÇO
As coisas que amamos,
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.
Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam, absoluta,
numa outra (maior) realidade.
Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nos cansamos, por um ou outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
Do sonho de eterno fica esse gozo acre
na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar.
DeleteBom Dia, Zilda!! Desculpe não ter te respondido ontem,voltei tarde.
Interessante...venho observando que as pessoas,assim como eu,se veem mesmo nas obras desse fofo,querido do meu core, o Drummond.
É um assombro esse Drummond!!
Quanto ao nosso amigo,imagino o quanto te fará falta.E a mim também.São poucas as pessoas que sabem ouvir. O Tricolor era uma dessas pessoas especiais. E ele existia, tinha rosto, cara, olhos e coração, se posicionava, não ficava em cima do muro. Enfim, não era um fake.Aliás, ele lutou muito contra eles.
Belo poema o que te leu,amiga.
Um beijo e obrigada pelo seu eco.Boa semana!
E.T. O Tricolo, era como meu pai e minha mãe, Zilda, ouvia com os olhos.Tá gravado,não esqueça.