Há bons motivos para acreditar que "somos mais fortes do que pensávamos”, afirma o psicólogo americano George Bonanno, pesquisador da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, em referência ao estudo de fenômenos ligados à morte.
Em seu livro "The other side of sadness" ("O outro lado da tristeza," ainda sem tradução no Brasil), Bonanno reuniu uma série de estudos recentes que obrigaram os especialistas a repensar o que se sabe sobre como reagimos à morte.
Esses estudos parecem mostrar que a maior parte das pessoas consegue se refazer de uma perda rapidamente, às vezes em questão de semanas.
Já há outras que têm muita dificuldade, sofrem durante anos, principalmente quando a morte diz respeito a pessoas com uma ligação forte, muito estreita com o indivíduo, como uma mãe, por exemplo.
Me incluo nesse grupo. A perda de uma mãe é algo terrível .Perdemos a referência de vida. Mãe é cordão umbilical, é o que costumo sempre dizer.
A ciência chega a sugerir um roteiro de emoções a serem sentidas para que a superação aconteça. Mas esqueceram de sugerir/ estudar como controlar a saudade.
E hoje a minha saudade está incontrolável. Há três anos, exatamente às 8 horas e 15 minutos, hora em que comecei a escrever esse post, recebi, através de um telefonema, a triste notícia de que minha mãe tinha virado uma estrelinha, como dizem suas bisnetas.
Jamais esquecerei esse momento. Ser filha única é complicado... Mesmo tendo o carinho da família e dos amigos,(muitos até daqui, juntos desde o Globo/GO, e que me deram aquela força )foi uma tarefa difícil. E ainda é, pois sinto muito a falta de minha querida mãe, tão amiga e doadora.
Ontem, lendo o poeta Mario Quintana, o mesmo que diz que a saudade é o que faz as coisas pararem no tempo, descobri um epitáfio que ele escreveu para o também poeta e músico brasileiro,Catulo da Paixão Cearense.
E só um grande poeta como Quintana, outra estrelinha que brilha no céu, poderia criar um epitáfio tão lindo : "Catulo não morreu: luarizou-se", disse Quintana.
Hoje, nesse dia de lembranças tristes, peço licença ao poeta Quintana para dizer em voz alta:
"Minha mãe não morreu: luarizou-se ".
E esse é o motivo dessa fixação e desse amor que tanto tenho pela LUA. Vivo procurando-a no céu.
Sinto uma saudade imensa "dela"...
(À minha mãe e a todas as mães que luarizaram-se)
L.M.
Um fim de semana com um luar maravilhoso para todos os amigos que me visitam.Um beijoLau
E.T.
O autor do livro " The other side of sadness", também "bloga". Quem quiser conferir o endereço do blog, é só clicar aqui.
Imagem : Pixdaus, "Moon mother".
(67)
Oi menina
ReplyDeleteImagino como você deve se sentir, principalmente sendo filha unica e não ter um irmão(a) para dividir sua dor e sua saudade. Eu felizmente ainda tenho a minha, com 86 anos, absolutamente lúcida e dinâmica. Espere a tristeza passar, essas datas ficam marcadas, mas tudo passa.
Bjux
Citando Drummond
ReplyDeletePara sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Vai ficar comprido desculpe mas vou citar Drummond de novo para ""responder" sua pergunta sobre a saudades, acho que responde só não para de doer.
Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo. Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Beijos amiga e um grande abraço.
Lau,
ReplyDeleteMãe é, como diz, cordão umbilical. E mesmo quando ela se luariza, a sua presença mantém-se constante através duma saudade agridoce, que nos é grata mas, em simultâneo, nos faz doer...
Hoje deixo-a com um poema de José Jorge Letria
Quando Eu For Pequeno
Quando eu for pequeno, mãe,
quero ouvir de novo a tua voz
na campânula de som dos meus dias
inquietos, apressados, fustigados pelo medo.
Subirás comigo as ruas íngremes
com a certeza dócil de que só o empedrado
e o cansaço da subida
me entregarão ao sossego do sono.
Quando eu for pequeno, mãe,
os teus olhos voltarão a ver
nem que seja o fio do destino
desenhado por uma estrela cadente
no cetim azul das tardes
sobre a baía dos veleiros imaginados.
Quando eu for pequeno, mãe,
nenhum de nós falará da morte,
a não ser para confirmarmos
que ela só vem quando a chamamos
e que os animais fazem um círculo
para sabermos de antemão que vai chegar.
Quando eu for pequeno, mãe,
trarei as papoilas e os búzios
para a tua mesa de tricotar encontros,
e então ficaremos debaixo de um alpendre
a ouvir uma banda a tocar
enquanto o pai ao longe nos acena,
lenço branco na mão com as iniciais bordadas,
anunciando que vai voltar porque eu sou pequeno
e a orfandade até nos olhos deixa marcas.
José Jorge Letria, in "O Livro Branco da Melancolia"
Beijo :)
Minha solidariedade.
ReplyDeletePasso pela mesma situação.
Bj
Sensível e sincero texto. Há saudades que nunca terminam, apenas se transfiguram.
ReplyDeleteAbraço.
Que lindo,,,a lua de tantas representações,,,de tantos amores e cores...agora de uma forma mais linda ainda,,,"minha mãe luarizou"...lindo isso,,,beijos de otimo final de semana.
ReplyDeleteas pessoas partem para o encantamento eterno, como diria Rosa
ReplyDeleteabraço
Olá Amiga Lau!
ReplyDeleteEu nestas alturas assim, tenho sempre tanto para dizer,e depois não sou capaz de dizer nada.
Deixo minha solidariedade, um grande beijinho,
e um abraço bem apertadinho.
José.
Lau querida, após nos falarmos ao telefone, vim correndo ler seu texto.
ReplyDeleteNão tenho veia poética e nem conhecimento bastante para citar os grandes poetas, que tantos amigos citaram.
Por isso, vou com a letra de uma música, que era muito tocada na época da passagem do meu dindo, o único irmão da minha mãe.
E que representa o que eu acredito, como kardecista.
Cedo ou Tarde
Quando perco a fé,
Fico sem controle.
E me sinto mal, sem esperança.
E ao meu redor,
A inveja vai, fazendo
as pessoas se odiarem mais.
Me sinto só,
Mas sei que não estou,
Pois levo você no pensamento.
Meu medo se vai,
Recupero a fé,
E sinto que algum dia
ainda vou te ver.
Cedo ou Tarde
Cedo ou tarde,
A gente vai se encontrar,
Tenho certeza, numa bem melhor.
Sei que quando canto você pode me escutar.
Você me faz
querer viver.
E o que é nosso,
Está guardado
em mim e em você
E apenas isso basta.
Me sinto só,
Mas sei que não estou,
Pois levo você no pensamento.
Meu medo se vai,
Recupero a fé,
E sinto que algum dia
ainda vou te ver.
Cedo ou Tarde.
Cedo ou tarde,
A gente vai se encontrar,
Tenho certeza, numa bem melhor.
Sei que quando canto você pode me escutar
Cara Lau,
ReplyDeletebonito esse pensamento que foi buscar a Quintana.
As pessoas de quem gostamos vivem eternamente nos nossos corações... e nos fazem falta, muita falta!
abs
Muito bom texto-homenagem à mãe, cuja lembrança revivida e, sobretudo, fortalecida pela fé, é consolo e certeza de que o fim é só o limite de nossa pobre ignorância.
ReplyDelete"A vida separa mais que a morte."
ReplyDeleteEscolhi este verso do Murilo Mendes para dar apoio ao seu sentimento, voltando-o para outro lado.
Quem sabe tornando a cabeça para o outro lado o seu pensamento a acompanhe e consiga divisar a verdade do pensamento.
Tanto o é, que ela não se afastou de você, pelo contrário, ao se transformar, tornou-se muito mais próxima. E é uma pessoa, a cada dia, diferente que se aproxima e apóia.
Veja a mãezinha em todos os dias da sua vida, algo sempre a levará até ela.
São meus votos, meu desejo e meu empenho. De solidificar os seus sentimentos e, ao mesmo tempo, abri-los para uma nova perspectiva.
No mais, a ternura, simplicidade e bom texto de sempre. Parabéns com beijos.
Beijo carinhoso de amizade e um belo sabdo pra ti amiga querida.
ReplyDeleteWanderley,curta muito a sua mãezinha, viu?Quisera eu que a minha completasse 86 anos ao meu lado.
ReplyDeleteIria fazer um festão.
Obrigada por seu carinho.
Beijos, menino.Te gosto muito.
Angela,
ReplyDeleteS
N
I
F
S
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F
Lindo, depois ainda falam do mundo virtual. "My gosh ", como diz a minha gringuinha.
Love you, amiga querida.
Beijos
Ai Ac, que lindo!!!
ReplyDeleteS
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I
F
Quanta sensibilidade,poeta!!
Lindo, o poema,obrigada.
Obrigada também pelo carinho.
Beijosss
Eu sei,Paulinho,o que você deve sentir.
ReplyDeleteJá li suas belas hoemenagens à sua mãezinha.
Se precisar conversar,você sabe que pode contar comigo.
Obrigada pela solidariedade.
Beijosssss
Olá Marcantonio, eu que agradeço sua sensibilidade. Verdade o que você me diz.
ReplyDeletePalavras de carinho e amizade também transfiguram momentos.É um prazer ter você aqui.
Obrigada
Abraços.
Poeta amigo, nem Quintana conseguiu resistir à maravilhosa LUA. Eversom, você faz poesia até comentando...Lindo o que vc escreveu.:)
ReplyDeleteUm beijo e obrigada por seu carinho.
Olá Assis,que lindo o que você escreve. E deixam eternas lembranças, não é poeta?
ReplyDeleteUm abraço e obrigada por seu comentário sensível e solidário.
Olá amigo José, eu compreendo perfeitamente você.Também reajo assim em certas ocasiões. Olha só...você tem muuuitos créditos aqui, pois já me deixou tantos versinhos lindos. E está aqui, o que é mais importante ainda.
ReplyDeleteObrigada por seu carinho, amigo querido.
Um beijinho pra você,para a namorada e pra netinha.
Ma,
ReplyDeleteS
N
I
F...
Lindas palavras, dessa canção.
Obrigada pelo carinho, minha doutora, minha amiga querida.Às vezes me sinto uma "loser", quando o assunto é perda. Não as materiais, porque você me conhece e sabe que perco tudo. Mas quando diz respeito à família, amigos não sei lidar com perdas, definitivamente. E não tenho vergonha de dizer.
Um beijinho e valeu pelo carinho.
Olá José Doutel, como vai? Verdade, amigo, como fazem falta, como fazem. Obrigada por sua solidariedade e sua gentileza.
ReplyDeleteUm abraço do Brasil.
Obrigada, Eduardo Lara Resende, por seu comentário generoso, carinhoso e solidário.
ReplyDeleteUm grande abraço.
Grande Djabal, grande Murilo Mendes, muito bonito esse pensamento. Sabe que ele tem razão? Quando se tem mais irmãos, essa separação, que Murilo diz, é mais equilibrada, justa, concorda? Mas filha única tem uma carga emocional enooorme, não só quando os pais estão ainda próximos , mas também quando eles viram estrelinhas ...ou Luas.
ReplyDeleteHoje estou chumbadinha, meu amigo, com febre de 38°/39°... Estresse emocional, ventania na praia, ou umidade do ar baixa,sei lá. Só sei que estou caidaça.
Um beijo e muito obrigada pelo carinho.
Olá Sr Dário Dutra/Veja Blog Seleção...!É um prazer receber sua visita. Vocês não imaginam, não mesmo, como fiquei feliz ao acessar meu blog e encontrar esse comentário.
ReplyDeleteInicialmente, me deu arrepios. E de medo, pois passei a ter uma responsabilidade maior ainda.
A vida é uma caixinha de surpresas.Ontem, lamentava os três anos de passagem de minha querida mãe e hoje estou aqui comemorando a chegada do selo Veja.
Interessante, que o blog "nasceu" ou "renasceu", justamente para que eu pudesse extravasar a minha tristeza em ter perdido meus pais. Essa foi a razão que não optei por um blog temático,por falar sobre assuntos profissionais. Optei por um blog mais "light", que falasse sobre poesias,curiosidades,a vida, "news", viagens ...
Mas sempre levantando a bandeira dos direitos autorais. Não publico nada que não tenha referência bibliográfica.
Enfim,me sinto muito honrada e agradeço esse prêmio de coração. Já estou estampando o selo Veja. Uhuhuhu!!![rsrs]
Um grande abraço.
Oi poeta, "brigadão" amigo querido. Estou precisando de boas vibrações mesmo. Estou febril, caidinha...um bagaço.[rs]
ReplyDeleteUm beijo e um ótimo sábado pra você também.
Você faz aqui uma singela homenagem, que emociona, de verdade! E a foto espelha bem as falas. Um caminho, uma ponte, amparados pela lua, descendo brilho à trilha... Lindo!
ReplyDeleteInexistem palavras capazes de toda cumplicidade requerida. Como dizia Guimarães Rosa, "Um sentir é o do sentente, mas o outro é do sentidor"! Então, daqui, só posso olhar com ternura a lua e dirigir a ela uma prece, para que jamais deixe de lançar-lhe um olhar e emprestar-lhe o brilho. E o selo Veja é brilho já irradiado.
Meu carinho a você, Lau!
Beijo carinhoso de otimo domingo e uma linda semana pra ti querida.
ReplyDeleteLau, satisfação encontra-la novamente. Estamos aqui, mas somos habitantes da eternidade. Sua Mãe está inacessível aos seus olhos, mas ínsita em você pelo coração. Segue uma poesia inserta no meu livro Eu mesma...nua, através da qual lhe ofereço a minha cumplicidade:
ReplyDeleteSEMPRE TUA FILHA
Sou fruto de Deus
de ti
de minha vontade de evoluir
das minhas virtudes
e até dos meus pecados
Fui filha
sou filha, sou mãe
experimentei o acre
deliciei-me com o mel
regozijo-me com o divino dom
de continuar o ciclo da vida
Obrigada!
deixaste-me nascer
como uma borboleta criei asas...
voei
Cresci...
nutrida por teus firmes princípios
e por teu inquebrantável desejo
de ver-me feliz
Sou mãe
e sempre serei... TUA FILHA
(Simone Moura e Mendes)
Nem sei o que te dizer, já passei tantas decepções com a minha que as vezes sinto como se estivesse a perdendo aos poucos, ou sei lá, se ela soubesse de tudo... Só posso te oferecer um abraço! Bjao!
ReplyDeleteBelíssima homenagem que prestas a senhora tua mãe. Com certeza, ela ao lado da minha, que partiu no dia 29/10/99, olham por nós. Que DEUS as abençoe e ilumine os seus caminhos, por todas as suas trajetórias.
ReplyDeleteBeijos e ótima semana pra ti e para os teus.
Furtado.
Olá Gilmar, receber você aqui é uma dupla alegria, acompanhado do grande Guimarães Rosa, então...Muito obrigada, você é um cavalheiro e tanto.
ReplyDeleteGilmar, quanto ao selo Veja, tenho certeza que deve ter vindo em razão do brilho de comentários como esse seu. Só tenho a agradecer, a você e aos outros amigos que passam por aqui, por esse prêmio. É sinal que estamos estabelecndo uma perfeita interação.
Meu carinho pra você também e para sua linda família.
Olá poeta Everson, amigo querido. Muito obrigada. Adoro esses bons fluidos. Estou precisando,pois estou com febre desde quinta à noite. Reze por mim.[rs]
ReplyDeleteUm beijo e uma semana feliz.
Simone, que coisa mais linda!!!
ReplyDeleteS
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F
Muito obrigada pelo carinho,pela solidariedade. Tá vendo, não foi à toa que nos esbarramso nesse mundo virtual. É nessas horas que conhcemos os amigos, nas horas tristes. Amei sua visita e seu lindo/sensível poema. Muito obrigada mesmo.
Um beijo e parabéns pelo seu talento.
Ai Renatinho, que tristeza "ouvir' o que você me diz.Não pense assim. Conversando sempre se chega a uma solução. Por que não tenta ? Obrigada pelo carinho, amigo querido .BFF, lembra?
ReplyDeleteUm beijinho e fique bem, tá?
Olá Furtado, que bom receber você!!! Foi o mínimo que pude fazer por quem tanto fez por mim e por meus filhos, não é Furtado?
ReplyDeleteJá vi que nossas mães "luarizaram-se" e estão brilhando lá em cima. Com certeza estão nos olhando. Falei em brilhando e lembrei que minha mãe sempre dizia que quanto mais estrelas, mas o caminho fica iluminado. Tadinha, nem pensava em virar uma estrela/Lua nessa época.
Um beijo, e muito obrigada pela carinhosa visita.
Lau, querida amiga, que texto sincero e sensível. Dá pra sentir como sua mãe foi e continua sendo essencial pra você. Meu pai se "luarizou" há dois meses e sei bem o que você está sentindo. São lacunas permanentes. Um beijo e força.
ReplyDeleteUma saudade muito particular traduzida por tão bela e emocionante homenagem. Parabéns, Lau!
ReplyDeleteFelicito-a também por compor a seleção dos melhores blogs/sites editados no Brasil. Sua competência e sensibilidade, enfim, foram premiadas.
Um grande abraço mineiro procê!
Lembro bem,pois estávavos eu e meus filhos vivenciando uma dor similar.Estava eu a ampará-los da dor pela trágica morte do pai,30 dias antes qdo se envolvera em um acidente com meu filho homem mais jovem.Ele m,principalmente,meu filho nunca mais será o mesmo,mas a vida segue com Jesus a nos amparar e nos fortalecer na certeza do reencontro para reabraça-los.Grande beijo no seu coração em nome dos de todos estes nossos irmãos mundo afora que lhe amamos e da sra sua mãe que lhe vê e guarda enluaradamente bela.Beijos.
ReplyDeleteOi Lau!
ReplyDeleteMãe é a nossa base sólida, sem ela parece que a estrutura da "casa" vai desabar...
Não tenho como imaginar o que sentiu ou que continua sentindo por sua ausência, eu tenho a minha mãe viva e próxima de mim todos os dias, não sou filha única mas sou muita ligada nela.
Um abraço bem forte é o que lhe envio em pensamento e um beijo de luz com carinho em seu coração.
Olá Marcelo, obrigada pela solidariedade.Sinto muito pelo seu pai também. Eu vi sua linda hoemenagem a ele.
ReplyDeleteObrigada também, querido amigo, por sua visita e por entender esse momento.
Um beijo
Dalton, adorei te ver aqui.Obrigada, amigo querido, por sua visita e por seu carinho. Quanto ao selo,divido-o com você e com os amigos que por aqui passam e me deixam comentários tão generosos, poéticos e solidários como o seu.
ReplyDeleteUm grande abraço carioca "procê" e para as meninas.
Ai Zilda, que barra hein... Receba minha solidariedade.Imagino o que você deve ter passado. Mas sua religiosidade , sua espiritualidade são grandes. Já te disse que "vejo" em você uma fortaleza, e repito.Por isso essa sua missão, não é Zilda?
ReplyDeleteSinto muito também a passagem da minha mãe e não poderia deixar de escrever pra ela, não mesmo.
Adorei sua visita, obrigada.
Um carinhoso beijo pra você e sua família.
Oi minha amiga Fátima, verdade, mãe é tudo isso que você diz. Por isso não poderia deixar de homenagear a minha, que foi tão boa pra mim e para os meus filhos.
ReplyDeleteObrigada pelo carinho e pelo pensamento. Devolvo-os de coração.
Um beijinho
As pessoas q amamos viram estrelas, elas não morrem, e tb viram anjos para nos proteger.
ReplyDeleteFica a saudades,bem eu sinto saudades do meu pai.
A gente lembra com carinho ,ternura, mas não creio q ele morreu.
pq eles estão sempre perto de nós.
Ola querida amiga!
ReplyDeleteOlá Lau
ReplyDeleteNo dia em que esse Post foi publicado escrevi um longo comentário, sobre perdas, saudades, dor.
Não consegui publicar o cometário pois, não só o teu, mas o meu, e de todos os demais não estavam aceitando publicação, não aparecia tudo o que se referia os signos que são necessário copiar para que o escrito pudesse ser publicado. Só voltou bem mais tarde da noite e eu já estava com sono suficiente para deixar para outro dia.
Como te disse no FACEBOOK, achei linda a imagem contestual como tu a descrve em Luarizou-se.
A dor também faz a gente produzir beleza.
Beijos
Minha Querida
ReplyDeleteNão é verdade que com o tempo passa tudo...Cada noite procuro as minhas três estrelas no céu e falo com eles porque sei que me ouvem...Quando perdi a minha Mãe, eu julguei que enloquecia...passámos muita coisa juntas e ela era a árvore frondosa que me acolhia sempre...Tive que ter acompanhamento psicológico. Treze anos depois...fiquei sem o meu marido, numa via sacra de 4 meses.
Aí o mundo desabou completamente Entrei para o MEV (Movimento Esperança e Vida...nascido em França, destinado a viúvas) que muito me ajudou...Disseram-me: há-de chegar uma altura que as duas saudades ficarão equiparadas pois agora o luto pelo seu marido fala mais alto. Isso, é verdade mas...a saudade nunca mais me deixou e há dias "naqueles dias" que dói muito..
Esgotei todos os livros que havia para ler sobre este tema "Como desatar o nó do luto" ""Porquê a mim ?"Sofrer" " Conviver com a perda de uma pessoa querida" etc etc...tenho prateleiras cheias deles...
Mas há um conselho que eu dou...depois de tantas consultas a tanto lado... de ter engolido livros e mais livros...eu encontrei o caminho: falem sempre deles como se estivessem connosco ( e estão ) e a dor ficará mais esbatida e sentimos que eles nos continuam a ajudar. No dia do aniversário de nascimento deles, vou ao cabeleireiro porque os dois gostavam de me verem arranjada e pergunto: Estou bonita Mãe? Amor, fiz o penteado que tu gostas... Poderia escrever um livro sobre "Como fazer um luto"...
Estou contigo Lau e não sabes como te compreendo...Beijos
Graça
Uma otima terça feira pra ti amiga,,,beijos de carinho e paz....
ReplyDeleteUma homenagem:
ReplyDeleteA lua nova.
Ela também olha
de uma outra porta.
Borges escreveu.
São muitas portas que se abrirão doravante.
Beijos.
Adorei seu comentário sobre a Thereza rsrsrsrsr
ReplyDeleteBjux
Olá Mariana, como vai? Verdade, eu já tenho alguns anjos/estrelas que me protegem. Esses sei que não saem do meu lado. Já passei por cada uma... E eles sempre de plantão, me dando a mão.[rs]
ReplyDeleteDesculpe não ter respondido antes, estou chumbadinha, com febre...Se bem que hoje, diria que melhorei 70%. Quem sabe até o final do dia chegarei aos 100, né? Um beijo, querida amiga, e obrigada.
Olá Phivos, como vai?
ReplyDeleteOi Saly, não se preocupe.É assim mesmo, muitas vezes escrevo nos blogs dos amigos e me frustro porque o comentário some, o tempo é curto pra ficar tentando várias vezes, e acabo tendo que voltar depois. Mas o que importa é que estou sentindo a sua força e o seu carinho.
ReplyDeleteEu amei essa imagem desde o dia em que a vi. A posição da Lua no fim do caminho me lembrou minha mãe.
Saly, sou seguidora do poeta Manoel de Barros no Twitter e ele( ou a asssessoria dele, me seguem),o que me deixou super orgulhosa,óbvio. E não é que o poeta parece ter lido a minha cabeça e me sai com esse epitáfio....?? Quando descobri,liguei-o à foto e saiu essa homenagem à minha querida e inesquecível mãe. Sinto uma falta dela...Caraca, você nem imagina...
E a sua mãezinha, como está? Torço para que esteja mais forte, viu?
Um beijo,amiga querida, brigadão por sua amizade e carinho.
Oi Graça, como vai? Graça e eu não sei que não é verdade...Não passa mesmo, você tem razão. Imagino os caminhos que você fez para superar esse luto,os dias terríveis por quais passou para superar essas perdas, essa dor. Só quem passa é que sabe a dimensão, não é amiga?
ReplyDeleteQuando li o que você escreveu, chorei.Você descreveu o "luto" extamente como ele é.
Quando perdi minha mãe blogava no Globo e, certa vez, escrevi um texto intitulado "Luto contra o luto". Foi um momento terrível.
Sou filha única, como já disse, e fui criada "achando" que nunca os perderia, tenho a impressão... Afinal, eles eram todinhos pra mim,deveria pensar quando criança.
E como já disse no meu perfil, guardo meus conteúdos infantis além da conta, reconheço.[rs]
Quando perdi meu pai, comecei a escrever um livro, "Manual do Filho Único", até hoje não terminei.Fiz enquetes sobre o assunto (até no blog e na rua, acredite)mas ele está guardadinho numa gaveta. Registrei o título na Biblioteca Nacional e aguardo um "insight" ou alguém para me auxiiar a concluir o livro. Aliás,já encontrei. Agora é só organizar os "escritos" e ver no que vai dar.
Esse conselho que você me dá é o que pratico sempre.Principalmente quando a saudade aperta. "Converso" muito com meus pais nas minhas caminhadas matinais na orla do Rio, nos meus momentos de saudade in-con-tro-lá-vel e de alegria ,também.
Graça, fico impressionada com a solidariedade do mundo virtual. Aqui estamos "exercitando" divinamente o ato da "interação". E quem diz que o mundo está frio, sem solidariedade está mentindo.Ainda existe a solidariedade.
Prova disso é esse post. Gente, que pessoas maravilhosas, que solidariedade.Pessoas com quem nunca havia "conversado"...Quando digo "conversado", me refiro a interagir aqui, através de comentários. Estou impressionada.
Agradeço muito o seu carinho também. Não foi à toa, como disse para os amigos aí acima, que nos esbarramos na blogosfera. Isso já estava escrito nas estrelas ...ou na Lua, sabe-se lá.
Um beijo, amiga querida, e obrigada por esse momento.
Graça, acrescentando: "Tenho certeza que sua mãe e seu marido devem estar felizes, vendo/sentindo lá de cima o brilho de sua sensibilidade e de sua competência ao escrever aqueles posts maravilhosos como os que você nos brinda. Caramba, como escrevi. Nem senti que a febrezinha chata que me acompanha desde sexta à noite,está voltando. Um beijo, amiga.
ReplyDeleteOi poeta amigo querido, obrigada, como vai? Everson, continue emando boas energias. Estou aqui só pegando-as.
ReplyDeleteUm beijinho e obrigada.
Djabal, assim você me mata...Muito obrigada!Já estou doentinha, caidinha e ainda recebendo homenagem sua e regada a Borges???
ReplyDeleteFoi por isso que o Sr.Dario Dutra veio aqui.São os amigos que passam por aqui e deixam esses "brilhos" de cultura, inteligência e, sobretudo, de solidariedade.O mundo precisa dela, da "solidariedade", né amigo?
A palavra de ordem é "agregar".E vc agora com esse carinhoso comentário agregou os melhores sentimentos. Obrigada, mais uma vez.
E eu te deixo um beijo.
Com carinho:
Lau
Ai Wanderley, nem fala.Depois que escrevi, fiquei com vergonha. Mas sou assim mesmo, quando leio um post, leio do princípio ao fim. Gosto de deixar registrado o que senti. E meu amigo, ao ver aquela foto daquele "deus grego"... o que me restou se não dizer a verdade? Dizê-la, ora...
ReplyDeleteO perigo é "alguém" ler.[rsrs]
Um beijo e depois vou te visitar. Estou doentinha...
Epitáfio : "Minha avó Luarizou-se" ....quanta saudade de nossas manhãs , tardes, noites, dias e dias de convívio...como éramos amigas...saudades eternas da minha avó Maria...
ReplyDeleteOi, Lau! Como prometido, retribuo por aqui sua visita no Facebook! Estava com saudades do Renascendo. Voltei!
ReplyDeleteBjs!
Oi minha norinha Aninha, eu sei que seu epitáfio é de coração. A mamãe também era apaixonada por você e tinha seus motivos. Você sempre deu muito carinho, amor e atenção pra ela. E pratinhos deliciosos,lembra??? Tudo isso e ainda dua bisnetas ,duas princesas lindas,o Biel e eles a faziam muito feliz. Como diz a Rafinha, a poetinha, a bivó virou estrelinha. E agora, "luarizou-se".Só espero que você capriche no meu epitáfio. Se bem que sogra, huuuuummmm, sei não. [rs] Mentira, sei que você me ama.[rs] Beijossss
ReplyDeleteOi Dani, grande jornalista. Verdade, comentei no facebook o que você falou a respeito dos cachorros politizados. [rs]. Inteligentes,"os dogs", né???[rsrs] São inteligentes e veem anos à frente, e atrás, né [rs] Não esqueceram que o Brasil ficou paraaaaadohá alguns anos atrás. Mas não vou falar de política, prometi.
ReplyDeleteBeijosss e seja bem-vinda.
Prezada Lau !!!
ReplyDeleteNo próximo dia 26 de setembro, fará 10 anos que perdi minha mãe. E não a esquecí um momento sequer, não houve um único dia em que não tenha pensado nela com aquela saudade dolorida. Quando a saudade aperta e é quase sempre, vou ao cemitério e a visito, levo- lhe flores, a chama eterna de uma vela e rezo muito.
A perda, não se compensa nunca. Vamos levando, porque tenho cá para mim, que o amor de mãe, o amor maternal é o mais autêntico dos amores, o único que não encontra par no mundo.
E homenageio você e todas as mulheres por este amor inquestionável e único.
E você Lau é mãe !!!!! Que bem supremo. Que valioso.
Esses anos todos que perdí a minha, sinto como se fosse sozinho no mundo, apesar de acompanhado de tanta gente. Quando ocorreu, pensei que não fosse aguentar de tanta dor...
O modo de amenizar a minha, foi ver a dor do outro, como a sua dor agora, e pensar que a dor é de todos.
E que um dia todos nos reuniremos, na Grande Pátria Espiritual... e aí ... e aí? Vai ser só0 felicidade.
Um beijo no seu coração.
Mesmo longe, sempre perto.
Olá Roberto de Lorena, seja bem vindo! Receba, também, minha solidariedade. Sei o que é sentir essa dor. Só quem passa por essa situação pode avaliar o que sentimos. Agradeço muito suas belas e reconfortantes palavras. Também costumo visitar o local onde meus pais estão.Quer dizer,simbolicamente. Bato altos papos com os dois. Ela virou estrelinha há 3 anos e a impressão que tenho é que se passaram só 3 minutos. Dói, dói muito.Muito obrigada pelo carinho, por sua sensibilidade e por estar aqui entre os amigos que deixam suas impressões faciais. Fiquei muito contente, acredite. Retribuirei sua gentileza e sua atenção.
ReplyDeleteUm beijo fraternal.
Olá, sou espírita...Acredito na vida após a morte, mas nem por isso minha dor é menor...sei o que cada um passa, perdi o grande Amor da minha Vida...meu marido, meu eterno namorado, companheiro de todas as horas...Agradeço a Deus por ter me permitido viver 39 anos e dois mese de Amor pleno...agradeço a ele pelos 14.295 dias de tanto carinho e cuidados dedicados aos filhos, netos e especialmente a mim. Obrigada meu Amor! Fazem apenas sete meses que convivo com um vazio imensurável uma saudade gigante...não existem receita para dor do LUTO...pesquisadores...estudioso, quem determinar a duração de um sentimento, só quem amou imensamente e perdeu um ente querido pode entender o que falo... Repito...Só quem AMOU infinitamente entende. Penso no meu amado todos os dias para não dizer todas as horas, daria minha vida pela dele...nunca me imaginei fazendo uma tatuagem mas depois que se foi resolvi deixar gravado em minhas costas a assinatura de com a seguinte frase: UM AMOR INFINITAMENTE SUBLIME! Estou co 58 anos praticamente minha vida foi dedicada a ele e aos nossos filhos. Quando se perde um ente querido, se perde o referencial...se perde o chão...o dia vira noite...o sol desaparece...a alegria vira lembranças...passamos a viver só de lembranças...ainda choro muito, mas choro de saudade da sua presença, da sua alegria do seu sorriso, da sua voz...do seu cheiro...das nossas viagens...da mão amiga do ombro disponível sempre dos braços acolhedor dos seus olhos azuis...brilhantes...do entusiasmo...da luz que irradiava e iluminava minha casa. Acredito que vou reencontrá-lo...sei que está nos planos de Deus. É difícil ...muito difícil! Sei que um dia essa dor vai amenizar, mas a saudade será eterna e o LUTO tem suas fases sim e não é fácil para quem está passando por ele. Tenho lido muuuuito sobre a morte que infelizmente ou felizmente é a única certeza da vida. Que cada um viva o tempo que for necessário para que a dor vá amenizando.
ReplyDeleteObrigada por seu belo comentário e desculpe a demora em agradecer. Na hora fui ao seu blog, ms confesso minha ignorância quanto a esse google. Não conseguia postar comentário no seu blog.Mil vezes o blogspot!!
ReplyDeleteFica o agradecimento .
um abraço.
Lau, boa tarde!!!
ReplyDeleteSó agora vi seu comentário, pena que não tenha conseguido publicar em meu blog. Agradeço de qualquer forma a oportunidade de publicar aqui um pouco da minha trajetória.
Hoje, dois anos se passaram e descobri que a saudade só aumenta.
Obrigada!!!
Olá Fatima Faulstich, que surpresa boa!! Imagino a sua saudade. Sinto diariamente saudade dos meus pais.Verdade,não consegui postar meu comentário, lamentei tb. Fique à vontade, pode escrever o que sentir aqui, Fatima.No meu blog não há censura para as pessoas bem-vindas. E você passou a ser muito bem-vinda! Eu estive na sua cidade hoje. Fiquei impressionada agora ao ler o seu perfil. E amei o seu post sobre "olhar e ternura". Muito bonito.
DeleteUm beijo e assim que a minha vida estiver mais calma, visitarei sempre seu blog.
Boa noite.
Lau, boa noite!
ReplyDeleteMuito grata por toda atenção a mim dispensada, por cada palavra e sua solidadriedade.
Receba o meu fraternal abraço!
Bom dia,Fatima!
DeleteNão tem o que agradecer,que isso. Estou até devendo uma visita a você. mas ando muito ocupada. Agora mesmo estou a caminho do aeroporto. Só devo chegar por volta de 8 /9 da noite.
Mas prometo visitá-la hoje ainda.
Um beijo, querida.
Bom dia
fatima faulstich, boa noite. Gosto de honrar com a minha palavra.Conforme prometi, fui ao seu site no Google, mas não vejo local para comentário. Sendo assim, deixo aqui o meu boa noite.
ReplyDeleteBeijos.
Obrigada.