São prédios com as fachadas estreitas, muitas janelas e um colorido diferente, mas com cores que não brigam,como dizem os estilistas, que fazem bem aos olhos.Os prédios históricos são maravilhosos, com um design meio medieval e datam do século XVII.
É interessante de se observar esses prédios porque eles parecem que são tortos, inclinados para frente e todos eles têm uns badulaques em cima. Uma espécie de ganchos que depois descobri que são úteis para que as pessoas possam fazer suas mudanças. Os prédios são realmente muito estreitos.
O idioma é complicado (flamengo, também) mas em geral os holandeses se comunicam muito bem através do idioma da terra de Obama com o "allochtoon" (estrangeiro, em holandês) que visita a cidade.
A cidade
Como a cidade é toda cercada por canais, pode-se ver ao longo desses canais algumas embarcações que são utilizadas como "casas/lares"para os mais "aventureiros" ,digamos assim. De acordo com Sebastian, o simpático gerente do hotel em que fiquei hospedada, a maioria dos habitantes desses barcos (foto abaixo) são casais homossexuais, mas pode-se ver também algumas famílias tradicionais. Esse "habite-se", segundo o gerente do hotel, é dado pelo governo.
Um detalhe que me chamou a atenção foi a elegância de alguns homens e mulheres ao circularem com sua bicicletas.Pode-se ver mulheres com saltos altíssimos, de botas, super bem vestidas, e homens, também, com seus elegantes ternos, em cima das suas bikes como se estivessem numa Ferrari.
Museus
Além da arquitetura que mais parece um monte de peças daqueles jogos infantis de montar castelos ,do povo (lindo) e dos belos canais, a cidade é repleta de museus. Entre os mais famosos incluem-se o Museu Rijksmuseum (um dos principais museus da Europa) que tem antiguidades e pinturas de artistas holandeses renomados, inclusive o famoso quadro “A ronda da noite”, de Rembrandt, pintado em 1642 e o auto-retrato de Van Gogh; o Museu de Vincent Van Gogh, o Museu Nacional , o Stedelijk Museum ( com Monet e Cèzanne -um espetáculo), a Casa de Rembrandt e a Casa de Anne Frank.
O turista que estiver na rua próxima ao museu Van Gogh ouvirá, a cada 10 minutos, através de um alto-falante, uma voz suave alertando que deve estar atento à sua bolsa ou mochila, porque na região há "carteiristas", ou seja, batedor de carteiras.
Como diria um chefe que tive, "meliante" encontra-se em qualquer lugar do mundo. Não é só no Brasil.
Eu adorei circular por todos os museus, mas senti uma energia diferente na Casa de Anne Frank. Anne Frank foi uma das milhões de vítimas da perseguição aos judeus na Segunda guerra Mundial. Dá um frio na espinha quando se percorre a casa e se vê os cômodos em que a família ficou escondida para fugir dos alemães. Senti um aperto na garganta ao ler as comoventes cartas que Otto Frank, pai da menina e único a sobreviver,escreveu para parentes na esperança de reencontrar Anne FranK.
Anne morreu de febre tifóide um mês antes da libertação dos judeus. Lamentavelmente, não se pode fotografar internamente. Só na entrada da casa.Esse museu me marcou também porque voltei no tempo ao lembrar do livro Diário de Anne Frank ,que dei de presente à minha filha Alessandra quando ela era adolescente. E ela amou a história de Anne Frank. E eu também gostei muito do livro, que já foi traduzido para mais de 65 línguas/idiomas.Além desses museus existem outros, como o Madame Tussaud - o Museu de Cera-,o Museu do Sexo e outros. A fotos do Museu de Cera e do Museu do Sexo são hilárias.Prometo fazer uma sessão privé. [rs]. Aliás, desde mil quinhentos e antigamente já existiam tarados. Constatei isso ao ler e ver uns documentos no Museu do Sexo. [rs]Em geral os museus são todos bem equipados com vídeos e fones (pagos, lógico) para que o visitante receba as informações exatas do que está observando. Ah...uma dica importante é que caso o turista seja jornalista deve levar sua carteira atualizada para ter sua entrada liberada. Parece bobagen, mas não é não. Faz-se uma boa economia. Em geral os ingressos são acima de 13 euros. Com o euro a quase três reais... e visitando quatro museus por dia, é uma graninha que se economiza. E quem recebe salário em "R$", então, tem mais é que correr atrás desses descontos.
Mesmo com essa aura histórica e cultural, percebe-se de longe o ar super liberal da cidade. Na Holanda o uso de drogas leves e o casamento entre homossexuais são legalizados. Vi bastante casais circulando .
Atrações
A cidade é repleta de coffee-shops. Uma atração imperdível é o IceBar , que fica próximo à Dam Square e simula um ambiente a - 8 graus C. Os drinks são servidos em copos feitos de gelo. Super diferente.
Outro ponto interessante de Amsterdam é o Red Light, um bairro de prostituição que é atração turística.Mas é muito bizarro, porque que não se vê somente homens. Mulheres e até adolescentes se misturam às pequenas vielas do bairro.
E as moças de vida difícil - e não fácil, como costumam dizer -podem ser vistas em trajes mínimos através de vitrines.
Eu diria que vale a pena conhecer Amsterdam. Ela é tão diferente que parece não ser real. Me deu uma vontade de morar em Amsterdam...Mas só por alguns meses.A cidade é muito linda... mas o Rio de Janeiro também continua lindo.
Um beijo e, conforme prometi, aí está minha aventura.
E.T. O próximo post será sobre Veneza e paro, tá? É chatinho, né?
Não estou conseguindo formatar meu texto, desculpem. Desculpem, também, o tamanho do post, mas hoje tive um tempinho e quis fechar Amsterdam.
Cristina Lobsen---. checado