Wednesday, February 10, 2010

"Recordar é viver...traumas infantis".


Quando escutei há poucos minutos de um repórter que faltam três dias para o Carnaval, viajei no tempo. E fui parar num certo Carnaval em que me (?) fantasiei de " holandesa". Eu não sei o que deu na minha mãe. Eu não tinha traço algum de holandesa e ela quis me transformar em uma. Me senti tão mal com aqueles tamancos holandeses que me impediam de andar... Sem contar o chapéu, que me obrigava a fazer verdadeiras acrobacias para que ele ficasse no devido lugar.Não aproveitei nadica de nada o baile infantil do clube do meu bairro.Foi um momento bem sofrido.

Em setembro do ano passado, quando estive na Holanda, resisti bravamente a ser fotografada dentro dos tamancos holandeses ,que são atração turística em Amsterdam. E nem preciso dizer o motivo. Mas acabei por ceder. Afinal, a intransigência não nos leva à nada. Dizem.

Com o calor que está fazendo no Rio de Janeiro, o jeito é beber muito líquido. Não há como fugir disso. E foi justamente bebendo um suco, que me veio à memória mais um dos meus "vários" traumas de infância.

Hoje, ao pedir um...de manga, ouvi do simpático atendente:"
a manga é no leite"? Essa frase ecoou na minha cabeça e, por uns instantes, fiquei imóvel. Mas logo em seguida acabei por responder toda animada: "sim, é com leite". Falei e olhei para os lados como se estivesse cometendo um ato de coragem extrema. Tudo isso porque lembrei dos singelos e sofridos momentos que vivi com minha querida avó materna que pregava o perigo do leite ... com manga. Matava, segundo ela.

Relembrei a imagem de minha
vovozinha em seus dias "hitlerianos", com um baita copo de leite à minha frente acompanhado de um carinhoso e animador alerta: "se você chupou manga, não tome esse leite que você pode ficar com os olhos revirados, toda torta, e até morrer". Eu entrava em pânico e rejeitava o leite. Até que um dia resolvi testar esse poderoso veneno em frente ao espelho e nada aconteceu.

Outros sofridos momentos foram com aqueles famosos sapatinhos-boneca. Aliás, eles voltaram à moda há pouco tempo. Minha mãe adorava me ver com os tais sapatinhos. E não sei se por defeito de fábrica... ou dos meus pés, todas eles saíam do meu calcanhar. E a cena, dá para imaginar, era de uma menina claudicando, num esforço sobre- humano para fazer de seu próprio dedinho uma salvação para o seus calcanhares.

Uma outra tortura era ir à praia e não poder beber qualquer coisa. Meus pais criaram uma lenda de que suco de praia era feito de água suja coada e que as pessoas ficavam doentes, íam para o hospital e tomavam injeções enooormes. Confesso que nessas horas ficava tentada a tomar um suco de "água suja" só para não ir à aula de "Desenho" que tanto odiava.

Taí um outro trauma de infância que tenho. Toda vez que fazia um desenho vinha acompanhado de uma enquete na família. Nunca decifravam meus desenhos. A coisa era tão feia... ou séria que, já adulta, fui parar numa "oficina de arte" para tentar fazer um famoso boneco que levava uma mochila nas costas. Esse era o meu sonho de consumo. E acabei realizando esse sonho.

E falando em sonho, toda menina sonha em ter um namoradinho. Isso é inegável. E é comum a primeira atração ser por um primo. Eu não fui diferente.Também tive meu primo
"Keanu Reeves" . E foi na casa desse primo, que mostrei minhas habilidades em física (não quântica), ao degustar a sobremesa: um caseiro pêssego em caldas .

Não sei o que houve.Minha colher promoveu uma alavanca e o tal pêssego foi cair na "terrina" de uma sopa que minha tia mineira havia oferecido no almoço. Foi um sufoco. Até que o danado do pêssego se afogasse, passei meus piores momentos . Meu pai, meu amigão, acompanhou todo o processo de afogamento e sempre relembrava esse triste e tenso episódio.

Esse trauma guardo até hoje. Tenho horror a pêssego com caroço.Hoje em dia, me preocupo e sempre observo os talheres indicados para esse tipo de sobremesa. O que não quero pra mim , não quero para os outros.

Um outro ... trauma, foi ter sido alfabetizada muito cedo por minha mãe.Para mostrar que ela era uma boa professora, em todas as festas da família, meu pai arranjava um jeito de me botar para ler folhas e folhas em homenagem aos aniversariantes. Muitas vezes eu decorava tu-di-nho, e a felicidade deles era imensa. A minha não, eu odiava esses discursos. Esse trauma me deixou sequelas, pois sou inimiga número um de discursos. De políticos então...nem pensar.

Resumindo, são situações muito desagradáveis . Mas que não me transformaram numa pessoa nociva à sociedade, nunca matei , nunca fugi de casa, nunca usei de identidades falsas para incomodar ninguém, mas que mexem com a cabeça da gente...mexem. Do contrário não estaria eu aqui fazendo uso do famoso clichê " recordar é viver"... traumas infantis, acrescentaria.

Bem, evidente que meus traumas "preferidos" não param por aqui. Se fosse listar todos...

Há quem diga que trauma infantil é como vizinho complicado. Quem não tem um?

Um beijo e obrigada por me "ouvirem" .

Lau



Outros traumas:

Beijar mão de padre (Odiava. Sempre tive a mente fértil)
Colégio Interno
Freiras (um fim de semana sem poder visitar a família por ser curiosa e querer espreitar a clausura das religiosas).
Boneca (que mantinha os olhos abertos deitada ou não)[rs]
Documentários sobre a História do Brasil
Sopa de ervilha
Fantasia de anjo
Estátua de Buda de costas.
Boneca Amiguinha
Vestido de bolinhas
Quermesses
Saia rodada
Baliza de banda (aquelas meninas que vão à frente das bandas)
Lenda da formiga sem cabeça.
etc...


Em tempo


Fiquem á vontade, podem escrever a lista de vocês. Faz um bem...[rs]
+ bj

Foto: by Pixdaus e W.B (tamanco) (direitos autorais reservados)

33 comments:

  1. Lau minha senadora amiga. De fato temos todos com certeza lembranças de situações constrangedoras na infância. Eu era sempre escolhido como monitor da turma. Apagar o quadro negro sem fazer pó para as professoras. Enfim vários. Mas foi no mundo virtual agora depois de quase centenário que passo por meus maiores traumas. Explico sou muito mas muito mesmo sincero e descobri que aqui a pessoa pode ter mil caras. Sim explico são poucas as que acabas conhecendo de verdade. E porque algumas travestídas por uma imagem manifestam aqui no anonimato seus ataques a vários blogs. Figuras essas as vezes tomadas por muitos incautos como carneiros mas que na verdade são lobos. Não aqueles lobos das histórias infantis mas que realmente aterrorizam.

    ReplyDelete
  2. Lau sem querer acabei enviando antes de dizer meu trauma é que na infância como eramos 12 manos. As vezes ficávamos com uma vizinha e ela fazia seu filho vestir-se com um saco na cabeça e uma mascara dizendo olha o lobo olha o lobo. Verdade por isso os lobos de hoje descobri são piores do que o Vanderlei filho da dona Vera. Que por sinal faziam aquilo para que dormíssemos pós almoço. Vou parar senadora se achas que deve deletar pode faze-lo mas sabes que não seguro rsrsrrsrs.

    ReplyDelete
  3. Lau, eu também 'fui vítima' desse da manga com leite. E também de manga verde. A dita cuja matava!
    Outro que me fez 'recordar': baliza de banda. Não fui baliza, mas saí na frente de uma 'representação de bandeirantes', segurando uma peneira enorme, dourada (essa cor devia representar o ouro achado pelos bandeirantes). Tínhamos que 'desfilar' por toda uma avenida (muito grande). Quando o bendito desfilo terminou, a peneira caiu e meus braços ficaram na mesma posição... durinhos!
    Amei seu texto! Viajei nele em recordações!
    Um abraço, amiga!

    ReplyDelete
  4. Eu também tenho trauma de tamancos. É, é uma confissão de trauma, sim.
    Eu passei muito tempo com minha avó. Ela foi minha mãe honorária. Pai e mãe trabalhando, você deve saber como é.
    Pois então, ela era tudo de bom, e como a política não admite vácuo, e ocupa todos os espaços vazios; a minha traquinice também não encontrava nenhum obstáculo. Parecia o universo em expansão. A minha liberdade era total, quase absoluta.
    Quando no meio do caminho apareceu um tamanco. Um tamanco no meio do caminho. O dela.
    Minha vó usava em casa um utensílio destes. E ao voltar repentinamente das compras, encontrou o neto com mais uma dúzia de moleques jogando futebol no quintal, quando deveria estar aferrado aos estudos. Naquela balbúrdia toda, não a ouvi, apesar de estar se esgoelando, pedindo ordem.
    O que aconteceu?
    O tamanco criou asas, tal e qual o holandês voador e aterrisou no muro ao lado da minha cabeça. E ai ouvi: Quem não tem cabeça o corpo padece!! Não esqueci jamais nem do tamanco, tampouco da frase.
    E agora, graças ao seu texto, voltou como lembrança agradável. Beijos e obrigado.

    ReplyDelete
  5. kkkkkkkkkkkkkkk, adorei, como você sofreu minha amiga
    Na verdade não me lembro de muitos traumas, mas tem um que até hoje eu carrego: não usar roupa herdada, eu sou o 2º filho com pouca diferença de idade para o 1º, todas as roupas que usei até a adolescência eram dele que tinham ficado pequenas, até os sapatos. Hoje a roupa pode estar novinha mas se já foi de alguém não aceito de jeito nenhum rsrsrs.
    Beijos

    ReplyDelete
  6. obrigado pela visita
    a tua opiniâo é importante para mim
    sou mais feliz adoro leer.te
    adoro palavras letras arte..

    beijo e poesia!!

    ReplyDelete
  7. Uma delicia de texto. Criança sofre pra cacte até se "enquadrar" nesse mundo adulto e ainda bem que a gente aprendeu a não impor certas bobagens aos filhos da gente.
    Só pra não dizer que não falei..rs..também tive essa história da manga com leite, golpe de ar depois do banho.
    Esquecia metade da lista de compras e tinha que voltar na venda ouvindo: quem não tem cabeça tem pernas e por falar em pernas as minhas estavam sempre machucadas de tanto cair, brincava muito, corria muito e caia muito, aí quando me arrumavam de vetido todo engomado...a perna ferrada. Já chega.
    beijos amiga

    ReplyDelete
  8. Risos...eu imagino a bagunça que não deveria ser nessa turma. Você , Tricolor, como monitor??? Fala sério, como diria o baixinho Romário.
    Tricolor, não dê bola para esses tipos. Eles têm vida curta, já disse. Fico triste porque um "blogueiro " de primeira linha, apreciador de uma boa literatura, aquele nosso amigo já tirou o time de campo por causa desses comentários spam. Nunca mais publicou nada. Vida que segue...e sem "spam tarado" .[rs]

    Um beijo e boa noite.

    ReplyDelete
  9. Oi Luísa, tudo bem ? Ri muito ao ler seu "trauma". Imaginei a cena. Nem fale...se você vir as fotos da baliza você vai rolar de rir. O pior é que os pais vibram e batem palmas exageradamente. Como els gostam, mas nós...
    Deus me livre, não fiz isso com meus filhos não.[rs] Mas filha única sabe como é...rsrs
    Um beijo e fiquei feliz de te trazer boas recordações.[rs]
    Obrigada pela visita.

    ReplyDelete
  10. Shiii... Tricolor, te pulei. Desculpe.Que negócio é esse de saco na cabeça ? Estava escondendo de quem? [rsrs} Ah...sei, aqueles lobos que não são de histórias infantis...São das de terror ??? Ahhh...sei...[rsrs]
    Parece conversa de doido, né Tricolor? Mas captei sua mensagem.
    Um beijo e obrigada pela visita.

    ReplyDelete
  11. Oi Djabal, fechei os olhos para não imaginar a tamancada. Mas, por outro lado, posso imaginar o sufoco da sua avozinha. Você tem cara de quem foi muito levado.[rs] Brincadeira, Djabal, desculpe. Gostei do lembrete de que a política não admite vácuo. Nem fazer "arte" ou não respeitar as avós.[rs] Eu também levei uma...mas foi da minha mãe. Você acredita ? Fiquei tão traumatizada com isso. Mas depois ela pediu deculpas e eu tive mais que desculpar. Mesmo sabendo que viriam muitas outras. Isso de ser levado é super legal, não é? Eu tive infância. Soltei pipa(não no ventilador) , subi em árvores, fazia miséria. Meus filhos são uns santos, coitados, perto do que eu era.Quer dizer... ainda sou muito agitada.[rs] Os dedos do meu pé que o digam...Você lembra que escrevi no GO um post sobre os meus dedinhos fraturados? Outros seguiram o mesmo destino.[rs] São as fammosas "topadas" da vida.rs

    Um beijo e adorei saber do seu trauma ,mesmo que esse seja um pra lá de doído. Coitado de você.[rs]

    ReplyDelete
  12. Olá wanderley, nem fale...sofri mesmo. Filha única , então, "tem que" pagar todos os micos possíveis e impossíveis para que os pais fiquem satisfeitos. Você reclamou de usar roupas do seu irmão, não é? Taí uma coisa que faria de bom grado. A-do-ra-ria ter irmãos. Muitos. Mas minha mãe só quis ter a mim.Acho que ela imaginava que não seria fácil me aturar.[rs]

    O que você me diz sobre hoje em dia não aceitar roupas usadas, mesmo que novinhas, só vem ratificar o que eu disse. Traumatiza mesmo, tá vendo?[rsrs] Mas não te deixou com sequelas. Você passa a imagem de quem está de bem com a vida. Isso é o que importa, não é Wanderley?

    Um beijo e valeu pela presença.Adorei!

    ReplyDelete
  13. Olá Braulio, eu que agradeço sua gentileza. Peço desculpas por não ter replicado o seu comentário no meu post anterior. Eu não vi. Mas já o repliquei e agradeço .É muito legal ler seus posts também.

    Um beijo e obrigada.

    ReplyDelete
  14. Põe "cacetete" nisso.[rsrs] Coitadinha de você, Angela, devia ficar cansada de fazer compras.Angela, não foi à toa que nos aproximamos. Já vi que você também era "moleca", como dizia minha avó. Eu também vivia com joelhos e canelas arranhados. Coisa de louco. Você tocou num ponto interessante. Como as coisas mudam ao longo do tempo. E em termos de educar um filho, mudou muito. Lógico que não fazemos o que nossos "tiranos" [rs pais faziam . Mas mesmo com toda essa tirania, esses micos todos, tivemos uma infância mais saudável do que a dos nossos filhos, concorda?

    Obrigada por dividir seus traumas. Fizemos uma terapia e tanto.[rs]

    Um beijo e obrigada

    ReplyDelete
  15. Lau,

    Depois de ter lido o seu texto resolvi substituir o meu comentário pelo poema que segue, de um dos maiores poetas vivos que temos, com muitos livros publicados e ganhador de inúmeros prêmios nacionais e estrangeiro: LUIZ DE MIRANDA é o nome do poeta gaúcho:

    TRAJETÓRIA

    Por cima da avidez
    e do coalho
    que há nos dias
    colhes a vida

    Ah! se pudéssemos cruzar a rua
    com a certeza que passa à morte
    com o mesmo passaporte de livre-conduta

    Ah! se pudéssemos cruzar os dias
    sem essa dor trazida da infância
    que se dobra enquanto duramos

    Ah! se Deus fosse nessa hora
    assinalada fora dos relógios
    com terrível escuro
    essa hora desperta fora dos calendários

    Ah! o que resta é doente
    nessa hora de manhã tão morta
    e os irmãos padecem insônia
    junto ao campo e às árvores secando

    Por cima da avidez
    como o salto de um galo
    dentro da madrugada
    colhes a vida


    (LUIZ DE MIRANDA. Edições A Nação - Inst. Estadual do Livro, Porto Alegre,1969).

    Espero que tenhas gostado do poema.

    Abraços,
    Pedro.

    ReplyDelete
  16. Lau!
    Estou estreando no teu blog. Adorei e vou te seguir!!!
    Se eu for falar em traumas de infância... vou acabar com o espaço para comentários! rs
    Não gostaria de reviver a minha infância, não!
    Bjkas!!!

    ReplyDelete
  17. Quanta história divertida, Lau. Fui viajando nesses pensamentos, voltando à infância também, hehe. Quando eu era pequeno, tinha trauma de cachorro... Morria de medo!

    Bjs!

    ReplyDelete
  18. Olá Pedro, seja bem-vindo.
    Muito obrigada, adorei o poema .
    "Ah! se pudéssemos cruzar os dias
    sem essa dor trazida da infância
    que se dobra enquanto duramos".
    Pedro, eu não diria traumas doloridos, mas trago sim.[rs]
    Um abraço e muito obrigada pela visita poética. Irei mais tarde retribuir sua gentileza.

    ReplyDelete
  19. Olá Sonia, obrigada pela visita.
    Seja bem-vinda!
    Fique à vontade, pode ocupar o espaço que necessitar.[rs]
    Mais tarde irei retribuir sua atenção.
    Um beijo e volte sempre.

    ReplyDelete
  20. Oi Ralph querido, viu quantos traumas? E aí, tudo bem, animado para o Carnaval? Na sexta vou linkar teu blog para que as pessoas que me visitam de fora fiquem informadas sobre samba-enredo e etc..., tá?{rs]
    Ralph eu não tinha trauma de cachorro não. Eu costumava pegar todos que encontrava na rua e os levava pra casa. O trauma aí era com a minha mãe, que espantava todos eles e eu me acabava de chorar.[rs] Tenho histórias...
    Seu amigo já está em Vancouver. Trabalhando, pra variar.

    Um beijo e obrigada por passar por aqui.

    ReplyDelete
  21. Bem, traumas que me lembre só na escola mesmo com coleguinhas de turma.
    Eu sempre fui um pouco desbocada, entende? era muito directa e falava mais que devia e tinha a mania de ser toda certinha, então uma vez vi um colega fazer algo errado e chamei-lhe à atenção por isso! foi aí que ele ameçou-me se eu contasse algo a alguém... a lição ficou aprendida, nunca mais me meti em algum assunto que não me diz respeito! mas ainda é dificil conter o que tenho para dizer quando acho que devo ;) esse é um deles mas tem mais.

    Acho que todos nós temos sempre alguma coisa que marcou a nossa infância.

    Beijo

    ReplyDelete
  22. Muito carinho pra ti que seu dia seja pleno de paz....beijos

    ReplyDelete
  23. AHUshauhsaushau, geeeeeente!!! São muitos traumas mesmo, o da manga eu compartilho com vc, rs, sapatos, só os brancos que tenho q usar em estágio, não sei se pela cor, ou pelo fato de trabalhar com eles, mas TODOS SEMPRE acabam com os meus pés rs, nao importa. Ai qualquer coisa branca q eu coloco no pé já começa a doer haushau... Sobre os desenhos eu era perturbado em relação as minhas redações na escola qdo criança ahsuahuhau, TOOODAS elas rendiam uma visita dos meu pais a escola, naaão sei porque ahsuahushaus, só lembro que eu desabafava meeesmo, contava segredos, sou perigoso para escrever ahsuahusahu... tenho esse trauminha rs. Outro trauma q eu tenho é também com bonecas, principalmente porque a minha irma nunca cuidava das delas, uma vez ganhou uma "Xuxa" giganteee, depois de uma semana ela estava toda despenteada, roupas rasgadas e talz, de noite parecia um monstro ahsuahus, ninguem conseguia dormir. Colocamos ela no tanque, fora de casa para espantar ladrão ashuahs, mas aew nossa cachorra não parava de latir para ela ahsuahuahsau... Outroo é com relação a espelhos! Eu tenho muito medo de espelhos ahsuahsua, quando eu era criança tentava enganar ele sabe, porque o carinha que ficava me imitando poderia errar a qualquer momento se eu me esforçasse. E não é que uma vez de tanto eu tentar eu tive a impressão de que ele errou mesmo! O reflexo ficou diferente ahsuahushaushuahuahs, torço até hoje pare que fosse imaginação fértil ahsuahsua... Só olho desconfiado para ele agora, faço a barba desconfiado, passo gel desconfiado ahsuahsuah ... Enfim.... Se eu continuar aqui vc vai chamar o hospital psiquiátrico rs...

    Sobre o coments do texto anterios fica tranksss, fico muito feliz que respondaaaa! :D

    Adooorei amassar que me irrita ahsuahsuashuahsu!

    E mooooito obrigadoo pelo parabéns antecipaaado, e pelo carinho! LOVhere!

    BJAO!

    ReplyDelete
  24. Oi, Lau
    Quem não teve seus traumas de infância? A diferença é que nos dias atuais os pais ficam preocupados em não traumatizar os filhos, se sentem culpados por muitas atitudes tomadas,não saber impor limites, castigo traumatiza e o resultado me parece, não está sendo dos melhores. Ah, que saudades dos meus traumas de infância!
    Ótimo carnaval para vc, sem traumas!!!

    ReplyDelete
  25. Oi Lau! Fartei-me de rir
    Por causa do "tamanquinho"
    Que na Holanda se usa
    E não gostou no seu pezinho


    Também do beijo na mão
    Diabruras do colégio
    Eu não tive dessas não
    Tive outras que não desejo

    Acabar escola primária
    E pedir para ir estudar
    E meu pai me responder
    Agora tens de parar

    Nessa altura chorei muito
    E a minha querida mãe
    Ela queria que eu seguisse
    E minha avó também

    Bem mais tarde consegui
    Depois de grande "empurrão"
    O meu pai só me dizia
    Só os homens p´ra lá vão

    Minha mãe não me deixava
    Comer banana e beber leite
    Ela sempre me dizia
    "p´lo estômago não é aceite"

    Eu adorava dançar
    E desde muito novinha
    Mas meu pai não me deixava
    Ir para o baile sozinha

    Tive um pai muito "opressor"
    P´ra me "guardar bem guardada"
    Mas ele não percebia
    Que não valia de nada

    Minha mãe muito querida
    Por mim também sofria
    É que eu "saí a ela"
    Divertida e sem "arrelia"

    Casei bem nova, por isso
    Em busca de liberdade
    Que felizmente a tive
    Mas não na totalidade rsrsrs

    A palavra totalidade
    Tem muito que se lhe diga
    Mais adiante falaremos
    Te contarei minha "briga"

    Mas todos temos as nossas
    Umas melhores outras piores
    Vem o dia dos namorados
    Em que tudo são amores!!!!!

    Em Portugal festeja-se dia 14 de Fevereiro e no Brasil????Também???

    Vou terminar minha escrita
    Que já me estou a alongar
    Estes dois foram bem fortes
    Com marcas para durar.

    Outros traumas, não tive muito.

    GRAnnnnnnnnnnDe BEIJO
    Áurea

    ReplyDelete
  26. Oi Fátima, tudo bem? Trauma com coleguinha de escola marca também , viu?
    Mas d ecoleguinha eu só tenho de um garoto que queria comer a minha merenda todo santo dia.Ele me pedia um pedaço e dava cada dentada. ´Eu acabava entregando meu lanche a ele.
    Que cara de pau esse seu colega te ameaçar. Shi...comigo não daria certo. Também sou de não levar desaforo pra casa. Menino não folgava comigo mesmo.[rs]

    Um beijo e obrigada por dividir seu trauma comigo e também por "ouvir " os meus.
    Volte sempre.

    ReplyDelete
  27. Olá poeta amig! Obrigada, tive um dia tranquilo, graças a Deus...e aos votos de amigos como você.[rs] Ontem não passei por aqui e acabei não agradecendo. Desculpe.

    Um beijo e um Bom Dia pra você.

    ReplyDelete
  28. Oi Rê, já te disse que adoro esse AHUshauhsaushau,.[rs] Verdade, Re, são muitos traumas.Nem o divã dá jeito neles.[rsrs]Filha única vira brinquedinho nas mãos dos pais. [rs] Tadinhos dos meus pais,sofreram com a filha rebelde. Eu adoro bonecas. O trauma que me refiro à boneca amiguinha foi em razão de um acontecimento triste com a minha. Resolvi tomar banho com ela e acabei com os cabelos e os olhos da pobre coitada. A água entrou nas articulações dela [rs] que não saía de jeito algum. Conclusaão: derrubei zilhões de perfumes para tirar o cheiro de água mofada e ela foi se tranformando em um "Hulk", foi ficando esverdeada. Um horror e muuuuuito perfumada. Dava dor de cabeça a quem se aproximasse dela. [rs]
    Bem , tenho que parar,infelizmente. Viajo hoje e estou atrasadona nas minhas arrumações.
    Um beijinho e bom Caranaval.Ah...esqueci do espelho.Interessante...vc ter trauma de espelho. No meu caso quem tem trauma de espelho agora é o meu marido, por ficar hooooras me aguardando pra sair.[rs]ADORO um espelho. Sou vaidooooosa.

    Beijoss

    ReplyDelete
  29. Olá Zilda, como vai? Perfeitas suas considerações. Eu procurei não "cooperar" para tantos traumas ,[rs] como os meus, com os meu filhos. Acho que deu certo. São pessoas MARAVILHOSAS, como os seus , com certeza. Zilda, só quebro todas as teorias educativas com os meus netos. Costumo dizer, quando sou acusada de fazer muita vontade, que só "realizo os sonhos deles".[rsrs]

    Um beijo e um bom Carnaval pra você.

    Obrigada pela visita.

    ReplyDelete
  30. Ai Áurea , que versinhos lindos. Que coisa seu pai não deixar estudar... Minha avó também falava umas coisas dessas com as filhas(duas tias minhas) que queriam fazer faculdade à noite.Mas o importante é que você superou e hoje é essa MARAVILHA de poetisa.[rs]

    Essa de beijar mão de padre é serísima.Vivia de castigo por causa das minhas rebeldias. Fui impossível,uma pimenta, coitado dos meus pais. Meus filhos são uns santos, costumo sempre dizer.O importante é que temos histórias para contar, não é amiga querida?

    Viajo hoje e só volto no dia 21.Um beijinho e um bom Carnaval.

    ReplyDelete

Que bom que você chegou até aqui! ♥
Seja bem-vindo(a)