Thursday, September 27, 2012

"Silêncio" (Da Série, Setembro com Quintana)


 Pierre Auguste Renoir -(1841-1919)
                                                                                                 

Uma das conquistas do cinema sonoro foi a descoberta do silêncio _ o silêncio de quando se espera ou se imagina uma coisa.

No tempo do silencioso, ignorava-se o silêncio: havia sempre nas salas de projeção o pano de boca da orquestrinha, como hoje o pano do fundo musical.

Me ocorre tudo isso ao ver Frenesi, o último filme do Mestre Hitchcok, que, Deus o abençoe,não criou mofo com a velhice.

Há, neste filme, uma esquina terrivelmente silenciosa sem ninguém. E uma escada deserta por onde sente-se que o silêncio vai subindo. Um truque de objetiva , sim, mas pura magia do mestre.

Alias,o silêncio é que torna tão impressionante - tão de outro mundo _ uma rua numa tela. Que torna  tão encantadora as crianças daquelas cenas familiares pintadas pelo velho Renoir. E mesmo lendo-se um romance, ouvindo-se um drama _nós o fazemos em um silêncio de almas desencarnadas ,isto é, quando nos vemos livres de nós mesmos.Esse é o milagre da arte.

E, diante disto, bem se poderia dizer que toda arte é feita de silêncio.

(Mario Quintana) (link)


 Para acompanhar o Silêncio de Quintana ,deixo
Sonidos del Silencio, música andina.(link)

  

 E como hoje comemora-se o dia De  São Cosme e São Damião, deixo mais esse:

:

Que Cosme e Damião proteja às crianças e a todos nós contra as maldades, a inveja ... e tudo de ruim e nocivo que há nesse mundo. 

Um beijo 

Bom fim de semana!

Lau


E.T. Obrigada às duas  novas @migas que aqui chegaram.
Sejam  bem-vindas!





Fonte: A Vaca e o Hipogrifo, Mario Quintana, pág. 230-Editora Alfaguara.
Aqui  tem tudo sobre Marisa Monte.
E aqui está o WebMuseum de Renoir. Super legal o site.
Tela de Renoir : Madame Georges Charpentier e suas filhas - 1878-

Monday, September 24, 2012

"Os Excitantes e a Saturação" (Da Série Setembro com Quintana.)




Antes era a ponta do pé, nos primeiros tempo do romantismo, depois os braços, de que o velho Machado não tirava os olhos.Agora, que está tudo à mostra, ninguém nota.O mesmo se dá com a literatura, onde tudo se nomeia e nada se diz.

E como imaginação é que excita e, faltando ela, tudo falta, veio o pulo, o barulho, o berro, para substituir a dança, a música, o canto.

Em todo caso, é de esperar que não se esteja regredindo. 

Apenas uma pausa.

Talvez uma necessária sonoterapia na arte de sentir e de expressar-se.

( Mario Quintana. In:  A Vaca e o Hipogrifo)


Hoje deixo o Grande Ray Charles, que, se não tivesse virado estrelinha, ontem  faria 82 anos. 
Parabéns, Ray!!!



Vou deixar mais um pouquinho de Ray:


 Um beijo para os  meus  amigos

Boa semana!

Bye...

Lau


26
 Aqui pode-se relembrar  o Grande Ray. 

E aqui também.

Fonte : A Vaca e o Hipogrifo, Mario Quintana- página 90. Editora Alfaguara.
Imagem by C.M.

Saturday, September 22, 2012

Sobre o Dadaísmo ...


Essa semana,que acaba hoje,estudei com a minha princesa Rafaella a também "Semana de Arte Moderna".E ela achou o maior barato quando chegamos à Vanguarda Europeia e surgiram os vários "ismos": "achismos", Futurismo, Expressionismo,Cubismo...Surrealismo...

Mas quando ela  bateu os olhinhos  no "Dadaísmo"...ela logo me  disse :"Poxa, escreve sobre isso no seu blog"."É muito engraçado,e fácil né, fazer um poema ou escrever um texto implicando com os outros e ainda pegando as  coisas dos outros".

Coisas de criança... esperta. E também como nada é por acaso,(lamentavelmente) resolvi trazer para os amigos que passam por aqui  um pouquinho sobre o assunto.

Em 1916, em plena guerra, quando tudo fazia supor uma vitória alemã, um grupo de refugiados em Zurique, na Suíça, inicia o mais radical movimento da vanguarda europeia: o Dadaísmo .

A própria palavra "dadá", escolhida (segundo eles ao acaso) para batizar o movimento não significa "nada".

Negando o passado, o presente e o futuro,o Dadaísmo é a total falta de perspectiva diante da guerra,daí ser contra teorias, as ordenações lógicas, pouco se importando com o leitor.

Aliás, é também contra os manifestos, como afirma um de seus iniciadores, Tristan Tzara (1896- 1963), em seu "Manifesto Dadá" 1918 :

"Eu escrevo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e não sou por princípio contra os manifestos, como sou também contra os princípios".

Loucura esse Dadaísmo, eu quem digo. Piração total.Mas para o "movimento" o importante era criar palavras pela sonoridade, quebrando as barreiras do significado; importante era o grito, o urro contra o capitalismo burguês e o mundo em guerra - a propósito, no prefácio à Paulicéia Desvairada, Mário de Andrade assim se manifesta sobre a leitura da poesia "Ode ao  Burguês": "Quem  não souber urrar não leia "Ode ao Burguês".

 "Falei" tanto e  só no final é que vem o  mote do  meu post, o mais  bizarro sobre esse movimento. E é  quando Czara dá as regras,o caminho das pedras para se  fazer um poema Dadaísta.

Como fazer um poema Dadaísta

                     Pegue um jornal  (eurekaaa)
Pegue a tesoura
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente
Tire em seguida cada pedaço um após o outro
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa,
ainda que incompreendido do público. :)

(CZARA, Tristan. In: Teles Gilberto Mendonça,
Vanguarda Europeia Modernismo Brasileiro, Rio de Janeiro, Vozes, 1972).



 Para  acompanhar esse post, meio dadaísta,deixo o Grande Celso Fonseca,





 Recadinho:
Dei um pequeno "intervalo" nas minhas prometidas publicações sobre "Setembro com Quintana".
 Na segunda, Quintana estará de volta.
      
Um beijo ♥
Bom Domingo ! :):)
Lau





 + Post da série os papéis que temos de fazer nesse mundo digital.
Imagem do site " Eu Amo Música"
Fonte  sobre A Semana da Arte Moderna: Literatura Brasileira de José Nicola, página 178 -Editora Scipione.

Wednesday, September 19, 2012

Instabilidade, da "série Setembro com Quintana".



Muita vez(linguagem de Quintana) me entretenho em reconstruir de memória a nossa antiga casa paterna. Deixo-me estar no caramanchão,com sua mesa de pedra apanhando o sol coado pelas trepadeiras.

Quanto aos longos dos corredores, será melhor que os evoque de noite,quando, no escuro do quarto, fico a imaginar que a noite de agora está cobrindo ainda a velha casa.

Sim! nesta época de grandes transformações arquitetônicas, a nossa alma teimosa continua morando nessas casas fantasmas.

Reconstruíram-se a cidade antiga, mas esqueceram-se de reconstruir as nossas almas. Daí,a instabilidade contemporânea.

Porque não somos contemporâneos de nós mesmos. Porque, hoje, só podemos dizer com saudade aquele belo verso de Saint-Beuve:

"Naître, vivre et mourir dans la même maison..." 

P.S. Este verso, é a segunda vez que cito neste livro.

Mas não há motivo para pedir desculpas. Muito pelo contrário.

( Mario Quintana,(link) do signo de Leão,em "A Vaca e o Hipogrifo").



Para acompanhar o francês de Drummond, deixo Carla Bruni: (link)  
A letra da canção é dela, da Carla Bruni. 





E deixo, também, o Tatu :) ,o mascote da Copa do Mundo,
 que será no meu  Brasil varonil em 2014.
Quintana adoraria conhecê-lo, tenho certeza.

http://www.youtube.com/watch?v=OOZPoxx3XUE&feature=share&list=PLC6A454DD385AAB9F

Só faz gol de placa. ♪♪♪ . É a sensação.  E é campeão ...♪♪♪

Um beijo

Obrigada aos  novos @migos que chegaram e deixaram suas impressões faciais.
Sejam bem-vindos!

Lau                                    


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Uma pequena ,se é que se possa assim adjetivar... sinopse ...do livro.

Antonio Carlos Secchin é quem assina o prefácio "Quintana: a desmontagem do mundo",e explica quem/que  é o hipogrifo. Um animal mitológico misto de água, leão e cavalo. Mas que diacho significa uma vaca? Na visão de Quintana, trata-se de um bicho que voa lentamente, porque gosta de apreciar a paisagem e tudo com calma. Como a poesia de Quintana, que jamais é afobada.

Décimo quarto livro do autor, A Vaca e o Hipogrifo, cuja primeira edição remonta de 1977, se constitui numa excelente amostragem do estilo enganosamente "fácil" do poeta Quintana.

Secchin acrescenta que o tom de Quintana é informal. As palavras provêm do registro do cotidiano, e a predominância da prosa sobre o verso passa mais ainda essa descontraída interlocução com o leitor.

E mais : mesmo sob esses elementos, que passam uma prática ingênua da criação literária, existe um discreto experimentador de formas , (um gênio esse Quintana, eu quem digo) tanto mais vigoroso quanto menos explícito.

"Se alguém acha que estás escrevendo muito bem, desconfia ...O crime perfeito não deixa vestígios". Dessa eu gostei...:))

 
 
 
Imagem: Lucerner, Suíça, e com direitos autorais.É minha.
Fonte : Livro "A Vaca e o Hipogrifo". Texto retirado- ipsis litteris- da página 270 .

Tuesday, September 11, 2012

" Sobre um post invisível "... como poderia ser...


...um post nada inspirador... 
                      ou
... para quem sabe ler um " ." é letra.















Para acompanhar o post  "invisível" deixo 
 o gênio  Chopin . (link)

Um beijo para os meus amigos que passam por aqui.
 Até...
Lau






Post da série os papéis que temos que viver/fazer no mundo digital. Não é fácil não gente. 
Imagem: revista bianchini. com.br
Título do post registrado na BNRJ de acordo com a Lei de Direitos autorais, morais, patrimoniais.

Sunday, September 9, 2012

"Clarice...ando"...



 *...Não tenho tempo para mais nada, ser feliz me consome muito.

*O bom é ser inteligente e não entender.(Se é...)É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.

*(...) A felicidade aparece para aqueles que choram.Para aqueles que se machucam.Para aqueles que buscam e tentam sempre.E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas...

*Dar a mão a alguém sempre foi o que esperei da alegria.

*Ajo como o que se chama de pessoa realizada. (E sou.)

*Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.

*Liberdade? É meu último refúgio, forcei-me à liberdade e aguento-a não como um dom...mas com heroísmo: sou heroicamente livre. 

(Excertos sequestrados de  obras de  Clarice Lispector, e com ligeeeeeeeiras adaptações)



Lau Milesi



 Para acompanhar a Grande Clarice, a Lispector, deixo Marisa Monte.(link com tudo sobre Marisa)



Um beijo para os amigos que passam por aqui. 
Uma semana produtiva. 

Bye...

Lau







Imagem: Pixdaus - "Princess Bride" .

Nesse site , encontra-se mais sobre a Grande e "tímida"  Clarice Lispector .

Fonte: Excertos sequestrados do livro A Hora da Estrela, e de outras obras de Clarice divulgadas na Web.



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 Recado (infelizmente)  :                                                                  

Meu post foi inspirado na newsletter que recebo da Casa do Saber, viu anônimo (a)  (visitante) indelicado (a) e covarde?!!!!!!!


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 Agora conteúdo, o que gosto, o que aprecio :

 Este curso apresenta uma visão dos contos de Clarice Lispector tomados de seus livros “Laços de família” e “A legião estrangeira”, escritos entremeadamente e publicados no início dos anos 1960 e os romances “A paixão segundo G.H.” e “A hora da estrela”. O programa abordará os contos em contraponto aos romances, analisará o lugar e o não lugar da mulher na obra de Clarice e, também, se é possível falar em uma escritura feminina.


4 encontros | segundas-feiras, das 20h às 22h
17/9.  “Laços de família”
24/9. “A legião estrangeira”
1/10. “A paixão segundo G.H.”
8/10. “A hora da estrela”

Quando: 17/9 a 8/10
Onde: Casa do Saber Jardins / Mario Ferraz
Quanto: R$ 260 na inscrição + 1 parcela de R$ 260

Infelizmente esses encontros acontecerão na Casa do Saber de  SP e não poderei comparecer.

Mas esse"aqui " quero fazer e recomendo a quem  mora no Rio.   

*José Miguel Wisnik é compositor,professor de literatura brasileira na USP e ensaísta. Publicou, entre outros, "Sem Receita – ensaios e canções” e "Veneno remédio – o futebol e o Brasil".

Thursday, September 6, 2012

" Convite à Vida "


e  a todos nós...que respeitamos a vida dos outros, do próximo.

É nisto que consiste
o existir:
insistir em ser feliz.

(Cecilia Segal)

                                                                                                                                                        


 Como a vida está,queiramos ou não, relacionada à morte,deixo hoje Freddie Mercury,da banda Queen,
que já virou estrelinha, luarizou-se como diria Quintana, e ontem completaria 66 anos.


Eu fui ao Rock in Rio de 85...
                                                              Brasil..., sil ... sil ... ♪♪♪


 *  E para  não passar em branco o Dia Sete de Setembro, dia da nossa Independência, deixo esse site que traz um poema hilário, de Murilo Mendes , "A Pescaria",que conta  peripécias de D.Pedro às margens do Ipiranga. 

                                                                      


 Um beijo para os meus amigos e um bom feriado!

 Até...

Lau



Imagem: Parade/Web
Fonte: Convite à Vida, de Cecilia Segal, faz parte da coletânea de poemas do Livro Agora- Poesia Crônica& Conto,  página 21- realização de Cairo Trindade                                        

Monday, September 3, 2012

"Pequenos Príncipes" ou poderia ser ... Um Setembro de Ternuras...


                                             "Minha brisa Solano e meu Sol Elio"
                               (Quando você diz que vai chegar às 11, às 10 nós já estamos sorrindo) 
                                                                   (Saint- Exupéry)
                                                                      E "smiles" e "smiles"... pra mim.

 Hoje li em algum lugar que um cubo de granito com uns trinta centímetros de aresta pesa cerca de cem quilos, e que um metro de muro com um metro de altura requer mais ou menos uma tonelada de granito.Vivemos com muros e muros de granito circundando o nosso mundo real , a nossa selva de pedra.

Traduzindo:somos rodeados por toneladas de granito nos protegendo. Isto no mundo real. E nem sempre estamos protegidos, alguns dirão. No que concordo. Imaginem no mundo virtual .

É...aqui, o nosso mundo é tão vulnerável. E não temos esses muros e muros de granito.Como somos vulneráveis!!!

Ao olhar para esse anjos,e ao receber esses sorrisos, fico imaginando como seria "o mundo" sem a presença desses pequenos príncipes.

E falar em Pequeno Príncipe nos lembra logo Saint Exupéry,que em sua bela obra nos mostra uma profunda mudança de valores,sendo que é essa mudança que nos remete aos equívocos nas avaliações e julgamentos que fazemos. 

Com a corrida do dia a dia, com as preocupações de adultos -muitos bizarros, como diz o Pequeno Príncipe, esquecemos a criança que um dia fomos...

Selecionei umas pérolas citadas por Saint Exupéry em seu livro o Pequeno Príncipe que, na minha opinião,devem /deveriam mexem bastante com a cabeça de alguns adultos.

-"Apesar da vida humana não ter preço, agimos sempre como se certas coisas superassem o valor da vida humana".

- “Os homens não têm tempo, compram tudo pronto.Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos”.

-Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: “Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?” Mas perguntam: “Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?” Somente então é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos às pessoas grandes: “Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado…”elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma ideia da casa. É preciso dizer-lhes: “Vi uma casa de seiscentos contos”. Então elas exclamam: “Que beleza!” -

-“É preciso enfrentar algumas larvas se quiser conhecer as borboletas".


-“Tomara a sério palavras sem importância, e se tornara infeliz".

- "Só conheço uma liberdade, e essa é a liberdade do pensamento".

( Excertos do  Pequeno Príncipe- Saint Exupèry)

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 Já no  livro O Retorno do Jovem Príncipe, o autor diz:


— Parece que nós precisamos de um monte de coisas para sermos felizes — disse o Jovem Príncipe.
— Na verdade, não precisamos — contrapus rapidamente. — A felicidade é oriunda do ser e não do ter; de apreciarmos o que já possuímos, não de tentarmos conseguir o que não temos. Muitas vezes, o que não temos pode ser uma fonte de felicidade, pois permite que outros indivíduos complementem nossas posses. Se fôssemos tão perfeitos a ponto de ter tudo, como poderíamos nos relacionar com os outros? Alguém disse uma vez que não é nossa força que nos aquece durante a noite; é nossa ternura que faz com que outras pessoas queiram nos proteger.  

( Excerto do O Retorno do Jovem Principe, de Alejandro Guillermo Roemmers ).


L.M.



Como a Primavera já está perto-mesmo não sendo a  minha estação preferida,deixo esta canção,"Sol de Primavera",com a Banda Catedral  (link).E no jeitinho dos meus príncipes, dos meus anjos.

* De Sol eu gosto.




Recadinho 
  
 Um beijo para os meus amigos que passam por aqui e desculpem o post enooooorme. Mas lá vou eu ser repetitiva : sou insistente, não quero e nem vou abandonar o blog...mas não tenho tido tempo para alimentá-lo como no passado. Ele, " o tempo". Sempre o eterno "tempo". O que vem...e vai...Quando sobra um pouquinho tenho que  fazer uso desse tempinho.E foi o que fiz: extrapolei nos caracteres.:) Sorry. 



Os aquis: :)

Fontes:
Pequeno Príncipe, de  Saint Exupèry .
O Retorno do Jovem Príncipe, de Alejandro Guillermo Roemmers. (nesse link  pode-se ver o booktrailler) . 

 Sol de Primavera,  de autoria de Ronaldo Bastos (link) e Beto Guedes.(link)


*Alejandro Guillermo Roemmers, nasceu em Buenos Aires em 1958 e começou a escrever ainda menino. Sua poesia foi objeto de numerosas publicações e honrarias. como informa o site acima.

 Imagens captadas por mim e com direitos autorais. 


  Geng.exposta,olha o brinco. Observe o ano. É ou não é ?  Q vergonha!!